| 22/08/2012 16h
Quem tem um animalzinho de estimação sabe a delícia que é conviver com ele no dia a dia. Mas infelizmente, ele não será eterno, e em algum momento terá que partir. Aí bate a dúvida: o que fazer quando o pet morrer? Devo enterrar? Devo levar a uma clínica veterinária? A quem recorrer?
Pensando em esclarecer essas dúvidas, fomos atrás das respostas. Confira!
:: Primeiro: ligando para o 156 da Prefeitura de Curitiba é possível avisar que seu pet morreu e solicitar o serviço em caráter de urgência. Os responsáveis vão até o local e recolhem o animal. Depois, o bicho é incinerado. O atendimento para esse tipo de situação é de segunda a sexta, das 8h às 18h, e sábado, das 8h às 15h (no domingo não há atendimento para esse serviço).
:: Segundo: se você considera que “incinerar” deve ser algo feito só para lixos, e não para animais – já que seu apego pelo bichano é grande e ele era praticamente da família, fique calmo. Há empresas especializadas em cremação de animais em Curitiba.
O Pet Céu - Crematório de Animais, por exemplo, faz cerimonial de despedida e presta apoio psicológico para a família. “Fazemos um cerimonial de despedida porque queremos mostrar para a pessoa que ela pode fazer uma coisa mais digna e ecologicamente correta para aquele companheiro que se foi”, conta Alcântara Netto, engenheiro e proprietário do Pet Céu, que realiza, ainda, cremação individual ou coletiva, taxidermia (empalhamento), diversas opções de memorização póstuma, entre outros serviços. Ele também possui convênio com clínicas e hospitais veterinários, pet shops e canis.
:: Terceiro: existe uma lei de 2010 (lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2012) que proíbe o descarte inadequado de resíduos sólidos. A lei diz que qualquer pessoa – física ou jurídica – é responsável pela destinação correta do seu lixo. Então, se você tem uma consciência ambiental e sabe que o animal vai se decompor e gerar chorume (líquido poluidor proveniente de matérias orgânicas em decomposição), incinerá-lo, enterrá-lo ou deixá-lo num terreno baldio qualquer não é a opção correta. “O maior malefício é o próprio homem que sofre, em função do risco das doenças pelo descarte inadequado. Independente da causa da morte do animal, como por exemplo problemas de pele, câncer, entre outros, o agente bacteriano se prolifera no ambiente, e nós, seres humanos, que acabamos absorvendo isso”, ressalta Alcântara.
:: Quarto: depois que o animal se vai, é importante fazer a higienização da casa. “É fundamental o proprietário saber a causa mortis e, claro, higienizar o ambiente em que o animal estava”, resume.
Grupo RBS Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2011 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.