| 13/01/2011 17h46min
Em 1998 chegava ao mercado um tal comprimido azul que faria sucesso entre homens descontentes com o desempenho sexual. Era o Viagra, que resolveria o problema deles e das respectivas parceiras. O medicamento, com nome científico de Citrato de Sidenafil, seria o primeiro administrado via oral com resultados satisfatórios no tratamento da impotência sexual.
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“O Viagra se tornou um marco na medicina”, conta o urologista Christiano Machado, que também falou sobre os reais objetivos do remédio. “A meta do tratamento é melhorar a qualidade da ereção, ou seja, dar maior rigidez ao pênis, reabilitando o homem a ter relações sexuais. Porém, alguns homens sem problemas de ereção têm utilizado a medicação para melhorar a performance sexual, portanto apenas para fins ‘recreativos’", explica o urologista.
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Os primeiros estudos da utilização do Viagra foram feitos em adultos, mas não há uma idade específica para começar a se fazer uso do remédio. O médico ainda reforça: “é bom lembrar que o remédio funciona apenas com estímulo sexual, sem isso não ocorre ereção”.
A utilização do Viagra pode gerar alguns efeitos colaterais, tais como: dor de cabeça, rubor social (também conhecida como fobia social) e congestão nasal. O medicamento é contraindicado para pessoas que façam uso de remédios para o coração (nitratos) ou que tenham um grau de insuficiência cardíaca que o impeça de ter relações sexuais.
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Para quem aposta no uso do estimulante sexual para a mulher, é bom ficar atento. “O uso de medicação do tipo do Viagra em mulheres é controverso, já que a ereção do clitóris não parece ter grande papel na disfunção sexual feminina”, explica Christiano.
(Foto: Stock Photos, Divulgação hagah)
A Vigilância Sanitária permite que as farmácias vendam o medicamento sem receita. Ele não é um remédio controlado e a receita não fica retida no balcão.
O Viagra pode ser encontrado em várias dosagens, com preços que variam de R$ 49 a R$ 97. Os medicamentos genéricos, que têm o mesmo princípio ativo de remédios com nomes comerciais, possuem preços pelo menos 35% mais baratos em relação aos produtos originais. O genérico de 25 mg, com quatro comprimidos, custa R$ 29,50; o de 100mg, também com quatro, sai por R$ 29,50.
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Pesquisas recentes divulgaram que o medicamento pode proteger o coração contra os danos da hipertensão, mas até que ponto essa informação é válida? “Por ter uma ação nos vasos sanguíneos, o uso do Sildenafil teve sua utilização ampliada para órgãos vasculares e parece ter efeitos benéficos sobre a hipertensão arterial. Porém há necessidade de mais pesquisas para se chegar a uma conclusão definitiva”, conclui o urologista.
Confira os preços do Viagra, em várias dosagens:
:: 25mg, com quatro comprimidos: R$ 49,90
:: 50mg, com um comprimido: R$ 11,90
:: 50mg, com dois comprimidos: R$ 26
:: 50mg, com quatro comprimidos: R$ 47
:: 50mg, com oito comprimidos: R$ 97
:: 100mg, com quatro comprimidos: R$ 69,90
Genérico do Viagra
:: 25mg, com quatro comprimidos: R$ 29,50
:: 50mg, com quatro comprimidos: R$ 29,90
:: 50mg, com 12 comprimidos: R$ 96
:: 100mg, com quatro comprimidos: R$ 49,90
*Os valores citados na matéria podem sofrer alterações sem aviso prévio
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