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 | 23/09/2010 17h27min

Programa Minha Casa, Minha Vida, Copa e Olimpíada aumentam disputa por pedreiros

Programas impulsionam setor e exigem mais mão de obra

Patrícia Lima

Profissão? Pedreiro. E com orgulho! Essa é a frase que todo empresário da construção civil sonha ouvir nas salas de recrutamento.

O futuro é promissor para quem atua no setor. Projetos como o Minha Casa, Minha Vida, que já contratou a edificação de 700 mil unidades residenciais no país, são um dos fatores que garantem o bom momento por, pelo menos, mais dois anos.

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Garantir a infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada do Rio de Janeiro também irá demandar trabalhadores em larga escala. "Além disso, temos os empreendimentos particulares em todo o país. O acesso ao crédito abriu um mercado novo, que só cresce", diz o diretor de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon/SP), Eduardo Zaidan.

A crescente demanda por mão de obra, especialmente para cargos como carpinteiro, pintor, azulejista, guincheiro e pedreiro, ainda não provoca retração no setor, mas já alerta para a concorrência por esse tipo de profissional. Com o passe disputado, o operário do chão de obra deixa para trás a imagem de trabalhador de segunda categoria e passa a ser visto como um dos pilares de sustentação para o momento de expansão que vive a construção civil no país.

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E, apesar da crescente procura por mão de obra, a busca dos trabalhadores pelos cursos de aperfeiçoamento e qualificação ainda é baixa, reflexo da desvalorização da profissão. Para reverter a visão negativa, o Senai já promove, em parceria com o Sinduscon, cursos regionalizados e direcionados a jovens aprendizes, que em geral garantem o primeiro emprego com vaga na indústria de construção.

ZERO HORA
 

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