Itapema FM | 28/07/2016 18h56min
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Coletes cinzas e laranjas podem ser vistos passando em alta velocidade a todo momento por dentro do Centreventos Cau Hansen e pela Feira da Sapatilha, além de alguns deles também aparecerem em alguns pontos da cidade. Eles passam quase desapercebidos em meio a tantos bailarinos que vivenciam os 11 dias do Festival de Dança de Joinville, mas são fundamentais para que tudo dê certo durante o evento, considerado o maior do mundo em número de participantes: são 7.800 inscritos, aproximadamente, entre estudantes e profissionais, além de turistas e familiares que também chegam à cidade e tem, no Centreventos, o sistema nervoso do Festival.
Por isso, conhecer os bastidores enquanto faz um tour pela casa-sede do evento é uma atração oficial, com nove visitas guiadas todos os dias. Enquanto o grupo curioso passeia pelos corredores, a organização do 34º Festival de Dança de Joinville trabalha ininterruptamente. Pelo menos mil empregos são gerados direta ou indiretamente para atender às demandas do evento.
Depende de dez pessoas que trabalham na logística administrar as atividades de todos os convidados — cerca de 300 pessoas — e dos "hóspedes" dos alojamentos — pelo menos 700 por dia. Outras 15 trabalham em um dos lugares mais preciosos para os inscritos no Festival que não é cheio de luzes, cores ou plateia: a sala de apoio ao participantes onde os bailarinos e a equipe técnica faz o credenciamento. Durante o evento, a credencial é a identidade do participante, que dá o direito a ter desconto na alimentação, a fazer cursos e a entrar nos camarins e no palco, por exemplo.
Só o palco da arena multiuso do Centreventos Cau Hansen recebe, durante os 11 dias em que o Festival de Dança de Joinville acontece, 206 coreografias, além das duas noites de espetáculos com companhia profissionais. Ainda que as luzes pareçam acender apenas na hora do show, elas brilham e trocam de cor o dia inteiro, enquanto cerca de 50 pessoas atuam na manutenção do maquinário do palco, montagem dos cenários e contra-regragem — durante a manhã, os participantes da Mostra Competitiva fazem marcação de cena no palco e combinam a iluminação cênica.
— A preparação começa na noite anterior, assim que acabam as apresentações, por volta das 22 horas, para desmontar o palco e prepará-lo para o dia seguinte. Às 7h30 da manhã a equipe já está de volta ao trabalho — afirma o chefe de palco, Fabiano Hoffmann.
Passeio pelo Bolshoi brasileiro
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil também abre as portas para visitantes, com horários especiais no período do Festival de Dança, quando estudantes, professores, bailarinos e público em geral aproveitam a vinda a Joinville para conhecer as instalações da Escola Bolshoi.
O público tem a oportunidade de conhecer a história do Bolshoi no Brasil e recebe informações sobre a seleção, audições de novos alunos e todo o funcionamento da instituição. Ao final, é exibido o vídeo institucional. Para a visitação é cobrado a taxa de R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada). As visitas ocorrem diariamente e podem ser agendadas nos seguintes horários: 10h30, 11h30, 14h30 e 16h30.
Agende-se:
O QUÊ: Visita aos bastidores do Festival de Dança.
QUANDO: entre as 13 e 17 horas, com saídas a cada meia hora.
ONDE: saída do balcão de informações, localizado ao lado da porta lateral do Centreventos Cau Hansen.
QUANTO: gratuito.
Confira a programação completa do Festival de Dança de Joinville
As bailarinas Ana Carolina Pessoa (D) e Giovana Gomes (E) no camarim do Festival de Dança de Joinville.
Foto:
Maykon Lammerhirt
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