Itapema FM | 28/07/2016 09h12min
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Bailarinos de várias regiões do Brasil estão em Joinville para o 34º Festival de Dança. A maioria quer competir ou aprender coreografias. Neste ano, porém, uma atração fora dos palcos chamou a atenção, o curso inédito sobre como gerir um negócio de dança, realizado no Hotel Bourbon.
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Os organizadores escolheram Joinville para sediar o curso justamente pela capacidade que a cidade tem de reunir profissionais dos quatro cantos do País e pelo interesse que muitos já haviam manifestado de conhecer a respeito de uma modalidade de negócio sobre a qual ainda há pouca informação.
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O diretor da Escola SD Ballet, de Criciúma, e ministrante do curso, Deivid Paida, explica que o mercado da dança ainda é amador no País. Segundo ele, muitas escolas de dança sequer possuem CNPJ, motivo pelo qual o Ministério da Cultura não consegue contabilizar o número exato de estabelecimentos. Deivid diz, ainda, que raramente os diretores dessas escolas têm conhecimento sobre a parte administrativa.
– Geralmente é um excelente bailarino e as pessoas querem aprender com ele. Aí se forma a escola, só que o foco é a técnica perfeita, e o profissional se esquece de outros aspectos do negócio, como atendimento ao cliente. Muitos reclamam que a dança não é valorizada, isso acontece porque o profissional da dança não soube criar valor – analisa.
A SD Ballet, escola da qual Deivid Paida é sócio, conta com 157 alunos que pagam entre R$ 150 e R$ 190 por mês. Além das aulas, outros serviços e facilidades ajudam a agregar valor à experiência do cliente e aumentam o faturamento da empresa. A escola vende materiais didáticos e, dependendo da unidade, oferece conforto de estacionamento coberto.
A empresa também vai ao encontro do aluno, alugando salas em colégios privados para que os clientes não precisem ir até a escola de dança. Em horários ociosos, a empresa aumenta os ganhos alugando seu espaço próprio para outras escolas que oferecem dança para idosos, por exemplo.
Quando a SD Ballet começou suas atividades, não havia tradição de dança na região. Então o foco dos sócios era fazer com que as pessoas se acostumassem a falar de dança, foi quando surgiu o festival de balé infantil. Somente na terceira edição do evento, a empresa começou a trabalhar a marca. Atividades na saída de escolas, material gráfico e investimento em assessoria de imprensa fizeram parte da estratégia inicial e ajudaram a impulsionar o negócio.
Curso inédito sobre ser empreendedor no mundo da dança foi realizado no Hotel Bourbon
Foto:
Thalysson Pereira
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Divulgação
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