Itapema FM | 23/07/2016 07h01min
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Eles têm entre nove e 12 anos, mas os movimentos são seguros ao pisar no palco do maior festival de dança do mundo. Os bailarinos que participam da competição do Festival de Joinville têm um espaço especial para eles no Meia Ponta, que, apesar de ocorrer durante a tarde em um teatro menor, tem tanta concorrência e importância quanto a Mostra Competitiva.
Confira a programação completa do 34º Festival de Dança de Joinville
A dança renasce em Joinville e a cidade se consolida no cenário de formação de bailarinos
Ela ocorre neste fim de semana, com a Tarde dos Campeões na segunda-feira, quando se apresentam as companhias que conquistaram primeiro lugar.
Em 2016, 29 grupos do Brasil e um do Paraguai levam 40 coreografias para a disputa. Ela é concorrida, mas o clima do Meia Ponta faz com que o momento seja leve.
— Já tentamos fazer uma mostra sem competição, mas percebemos que o interesse diminuiu. As crianças querem entrar no clima do Festival e o processo competitivo faz parte disso — avalia o curador artístico Marcelo Misailidis.
Segundo ele, como o Meia Ponta tem uma programação menor, a triagem é apertada, com muito material de qualidade enviado para a seleção. Por isso, a avaliação da banca de jurados funciona mais no sentido de avaliar a construção cênica da apresentação, se a coreografia está adequada à faixa etária dos bailarinos e a ambientação artística da criança. Depois, todas as companhias têm reuniões com os jurados para um parecer sobre as avaliações, de acordo com o caráter formativo do evento.
— Há escolas e academias de dança que fazem um trabalho mais específico na formação em dança e têm enfoque no desenvolvimento artístico e cênico, e é aí que é feita a triagem para o Festival — explica ele.
Recém-formada, a Moa Infanto Juvenil Patricia Dalchau, de Joinville, participa pela primeira vez do Festival de Dança. Já na primeira tentativa, conseguiu uma vaga no Meia Ponta com a coreografia Sob a Luz do Luar, de dança contemporânea, no subgênero conjunto. São 13 meninas de dez a 12 anos — muitas delas, também vivendo as primeiras experiências na dança.
— Estamos muito felizes por esta conquista. O grupo foi criado em 2015, passou o segundo semestre do ano passado participando de festivais e estar no Festival de Joinville, para nós, já é uma grande coisa — afirma a coreógrafa Patricia Dalchau.
Ela destaca que, no subgênero conjunto, é como se a companhia fosse a única selecionada, já que competirá com o tradicional Ballet Margô Brusa, de Caxias do Sul, que ficou com o primeiro lugar no ano passado e ganhou a vaga automaticamente para este ano.
— A competição não é o foco principal da nossa companhia, mas acho que é importante que elas aprendam a ganhar e a perder. O importante é sair do palco contente com o próprio resultado e não o da classificação — afirma ela.
Agende-se:
O QUÊ: Festival Meia Ponta.
QUANDO: sábado e domingo, com sessões às 14 e às 16 horas; e segunda-feira, às 14 horas.
ONDE: Teatro Juarez Machado (av. José Vieira, 315, anexo ao Centreventos Cau Hansen)
QUANTO: R$ 26, já estão esgotados. No dia do evento, há a possibilidade de consultar a bilheteria do Centreventos Cau Hansen sobre desistências 15 minutos antes da sessão.
Meninas do grupo joinvilense que participa pela primeira vez do festival
Foto:
Maykon Lammerhirt
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