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Itapema FM  | 05/08/2015 08h19min

Comida picante pode aumentar a longevidade, aponta pesquisa

Entretanto, pesquisadores dizem que os resultados ainda não significam uma conclusão definitiva

O consumo regular de comida picante estaria associado à longevidade e a um risco menor de contrair câncer, doenças coronarianas ou respiratórias. É o que aponta um estudo chinês publicado pela revista britânica BMJ, mas questionado por alguns especialistas.

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Os próprios responsáveis pela pesquisa advertiram que é muito cedo para tirar uma conclusão definitiva sobre os potenciais benefícios da "dieta picante" e defenderam a realização de mais estudos.

"Nossa análise mostra uma correlação invertida entre o consumo de comida condimentada e a mortalidade global, assim como com certas causas de morte, como o câncer ou as doenças coronarianas e respiratórias", afirma a equipe responsável pelo estudo.

A partir de um grupo de 490 mil chineses com idades entre 30 e 79 anos, observados em média por sete anos, o estudo afirma que "aqueles que consomem alimentos condimentados quase todos os dias têm 14% menos possibilidades de morrer que aqueles que comem alimentos picantes menos de uma vez por semana".

A associação vale tanto para homens quanto para mulheres e é ainda mais importante para os que consomem comidas picantes mas não bebem álcool.

O consumo frequente de comida picante também foi associado no estudo especificamente a um risco menor de morte por câncer, doença coronariana ou respiratória.

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A pimenta, o condimento mais utilizado na China, contém capsaicina que, segundo os coordenadores da pesquisa, também ajudaria a combater a obesidade, além de ter efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e contra o câncer.

Apesar do número considerável de pessoas observadas, o estudo apresenta alguns pontos frágeis, em particular a falta de informações detalhadas sobre a composição das refeições dos participantes.

— Não sabemos se as correlações observadas são resultado direto do consumo de pimenta ou a simples consequência de outros elementos favoráveis da alimentação que não foram levados em consideração — comentou Nita Forouhi, uma especialista em Nutrição da Universidade de Cambridge.

* AFP

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