Catarinenses a fim de ver Caetano Veloso e Gilberto Gil, só cruzando a divisa estadual. Eles tocam em Porto Alegre em 28 de agosto e, no dia seguinte, em Curitiba. A possibilidade de Florianópolis entrar no roteiro da turnê Dois Amigos, Um Século de Música, na qual os baianos comemoram 50 anos de carreira, foi descartada em razão das cifras envolvidas.

– É inviável. O cachê deles é de R$ 400 mil e a produção de um show desse porte custaria mais uns R$ 200 mil. Com os espaços disponíveis hoje na cidade, o preço do ingresso teria que ser muito alto para compensar – revela a produtora Eveline Orth, que já trouxe para cá alguns dos maiores nomes da música brasileira.

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Na capital gaúcha, a apresentação será no Auditório Araújo Vianna, com capacidade para 3,6 mil pessoas. As entradas começaram a ser vendidas na terça a partir de R$ 150, em pé no corredor lateral (somente os 50 primeiros, daí em diante pula para R$ 190), e chegam a R$ 750 no segundo lote da modalidade "plateia baixa gold". No Paraná, a conta para garantir um dos 1,5 mil lugares na Ópera de Arame é mais cara: de R$ 310 e R$ 810.

Em Florianópolis, segundo Eveline, os valores para realizar o show no Teatro do CIC com seus 900 assentos girariam em torno de R$ 1 mil por cabeça. Outra opção, mais razoável, seria o Centro de Cultura e Eventos da UFSC, onde cabem 1370 pessoas, "mesmo assim ficaria salgado, principalmente na crise atual ".

– O Centrosul, com as melhorias na acústica que estão sendo feitas, e a casa que o Grupo Novo Brasil (dono do P12, Red e outros) pretende abrir em Jurerê Internacional, com 2,5 mil lugares, poderão ser alternativas no futuro – diz a produtora.