O ex-baterista do AC/DC Phil Rudd foi condenado por um tribunal da Nova Zelândia, nesta quinta-feira, a oito meses de prisão domiciliar por ameaça de morte e porte de drogas, segundo informações da TVNZ.

Acusado de ameaçar um empresário e a filha dele de morte, Rudd foi detido em setembro do ano passado em sua casa em Tauranga, cidade na Ilha Norte da Nova Zelândia.

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Depois de negar as acusações em um primeiro momento, Rudd decidiu declarar-se culpado de ameaças de morte e de posse de drogas no início do julgamento, em abril, com a esperança de evitar uma pena de prisão.

Na detenção, a polícia encontrou 0,5 grama de metanfetamina e 91 gramas de maconha com o baterista.

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Durante sua sentença, Rudd será monitorado eletronicamente e terá que participar de um programa de reabilitação.

De acordo com a TVNZ, o juiz Thomas Ingram, que proferiu a sentença, alegou que o músico de 61 anos não terá nenhum lugar para se esconder e que poderá ir para a cadeia se for encontrado com qualquer traço de álcool ou drogas em seu sistema. A sentença máxima na Nova Zelândia para ameaça de morte é de sete anos na prisão.

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Em maio, Rudd afirmou que seus companheiros de grupo o deixaram de lado desde o início dos processos judiciais contra ele na Nova Zelândia, mas se mostrou disposto a unir-se à banda durante a atual turnê.

– Não me ligaram. Escrevi uma carta e tentei entrar em contato com Angus (Young, guitarrista e cofundador do AC/DC), mas não consegui falar com ninguém – lamentou o baterista, em uma entrevista para o programa A Current Affair, do canal australiano Channel Nine. – Estou muito decepcionado, mas a vida é assim – completou.

Após as acusações, Angus Young publicou um comunicado no qual afirmava que Rudd não era mais o homem que conheceu nos anos 1970.

"É um grande baterista e fez muito por nós, mas não é mais o Phil que conhecíamos", dizia a nota.

Chris Slade, baterista do grupo no início dos anos 1990, substituiu Rudd na atual turnê do AC/DC.

* Zero Hora