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Itapema FM  | 10/06/2015 19h49min

Saiba como funcionará o Apple Music

Serviço, que será lançado em mais de 100 países no fim do mês, concorre com o Spotify

Dois dias após o anúncio do serviço de streaming Apple Music, um dos seus principais concorrentes, o Spotify, divulgou ter alcançado 20 milhões de assinantes pagantes. Isso sinaliza que a disputa entre as plataformas deve se acirrar nos próximos meses — o que pode ser muito bom para os usuário. Mas o que será que a Apple tem a oferecer para conquistar de volta aqueles que migraram do iTunes para os streamings?

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As promessas não são poucas. Durante apresentação no WWDC (Worldwide Developers Conference, conferência voltada para desenvolvedores) nessa segunda-feira, o executivo-chefe da Apple, Tim Cook, afirmou que o seu novo serviço, com catálogo de aproximadamente 30 milhões de canções, é "o próximo capítulo na música" e "mudará para sempre a maneira que nós experimentamos a música".

Segundo a empresa, uma das principais novidades do serviço é a curadoria. Além da engenharia automatizada, o Music terá curadoria de especialistas "humanos" dedicados à criação de listas de reprodução perfeitas com base em suas preferências. Os outros serviços também têm isso, mas a Apple garante ter os "mais talentosos do mundo".

E a humanização do serviço não para por aí. Foi criada a rádio Beats One, que funcionará ao vivo 24 por dia e será liderada por personalidades influentes no meio musical — os DJs Zane Lowe, em Los Angeles, Ebro Darden, em Nova York, e Julie Adenuga, em Londres — que devem pensar em uma programação que vá além das listas de mais pedidas, reproduzindo e divulgando as músicas que eles acreditam que precisam ser ouvidas.

A funcionalidade Connect também foi muito propagandeada, mas, pela sua descrição, não parece ser muito inovadora. Será uma espécie de timeline onde os artistas poderão publicar conteúdos exclusivos, como podem fazer em qualquer rede social. Os fãs, por sua vez, terão a possibilidade de comentar, curtir e compartilhar esses conteúdos via Messages, Facebook, Twitter e email. Os comentários também podem ser respondidos pelos artistas diretamente aos fãs — o que também não é algo novo no mundo virtual.

E, por fim, a Apple tira proveito dos recursos de inteligência do iOS 9. Via Siri, usuários poderão pedir para que o serviço reproduza qualquer música no catálogo, com base em estilo, artistas e outros critérios mais específicos, como "a música número 1 em fevereiro de 2011" ou "as melhores músicas de 1994", por exemplo.

O serviço custará US$ 9,99 ao mês (mesmo valor das versões premium de Spotify e Deezer nos EUA), com os três primeiros meses grátis. Há a opção de um pacote "família", em que até seis pessoas poderão dividir o plano, com playlists separadas, por US$ 14,99. O serviço poderá ser utilizado em iPhones, iPads e iPods. Posteriormente, também será liberado para Android e Windows.

Apple Music já está disponível; veja:

O lançamento será no dia 30 de junho em cerca de 100 países. Não está garantido que teremos o Music no Brasil já neste mês, mas, no mesmo dia da apresentação do produto, a Apple criou uma página em português afirmando que o serviço estará disponível “em breve” no país.

Assista ao vídeo de apresentação do Apple Music:



 
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