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Itapema FM  | 05/06/2015 14h45min

Cineasta fala sobre a relação entre música e cinema e indica trilhas sonoras

Lucas de Barros, sócio da Novelo Filmes, de Florianópolis, é o convidado da semana da coluna Meu Som, que é publicada todas as sextas-feiras no Anexo

Segundo o perfil publicado no site de sua produtora, Lucas é "editor, finalizador, fotógrafo, músico amador e churrasqueiro semiprofissional, estudou Cinema na Unisul (...) e foi gerente de conteúdo da empresa 4D Telecom em Londres. De volta ao Brasil, em 2008 foi editor assistente no longa-metragem Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca, e em 2012 atuou como técnico de imagens digitais de Un Giorno Devi Andare, do italiano Giorgio Dirriti, que estreou no Festival de Sundance em 2013. Mais recentemente dirigiu, fotografou e editou making ofs dos curtas Promessa em Azul e Branco e O Tempo que Leva, produzidos pela Novelo". O seu primeiro longa, Ao Som do Chamamé, será lançado no Rio de Janeiro ainda neste mês. Nesta sexta-feira, na Mostra de Cinema Infantil, apresenta ao público o curta Nham Nham – A Criatura, sua primeira produção para crianças.

Sob o risco de parecer pedante, não há como não citar Nietsche: "Sem a música, a vida seria um erro".


Lucas com os atores Davi Tancredi Lopes
e Raquel Stüpp nos bastidores de Nham Nham


Música e cinema

Um não vive sem o outro. Mesmo desde antes de o cinema ser falado, a música já era parte importante no uso de imagens para contar histórias. Trilhas sonoras de filmes influenciam vidas e eternizam momentos.

Indispensáveis
Acho que qualquer lista de trilhas que se preze tem de ter as obras dos diretores Martin Scorscese e Quentin Tarantino.

Cena e som

– Suspense: o momento do sonho do personagem Cooper no filme Twin Peaks]
– Drama: Os Bons Companheiros, de Martin Scorscese, quando toca Layla, do Eric Clapton
– Romance: no filme Nothing Hill, quando toca She, do Elvis Costello
– Comédia: qualquer cena de Blues Brothers (Os Irmãos Cara de Pau)
– Bônus: o início de Trainspotting, com Lust for Life, do Iggy Pop

Trilhas perfeitas

– De Dançando no Escuro, do diretor Lars Von Trier, composta pela Björk e pelo Thom Yorke

– De Easy Rider, assinada por Denis Hopper, que tem ícones do rock e junto, com o filme, marcou uma época

– De Pat Garret & Billy The Kid, composta pelo Bob Dylan, de quem sou fã

De Kids, que tem Daniel Jonhston, Slint e Sebadoh

– De Super Fly, de Curtis Mayfield, caso em que a trilha é provavelmente melhor do que o filme

DIÁRIO CATARINENSE
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