Itapema FM | 02/06/2015 13h10min
O guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos, lança nesta terça (2) o livro Memórias de um Legionário na 2ª Semana Literária de Curitibanos. A obra, escrita em parceria com Felipe Demier e Romulo Mattos, repassa os principais fatos da trajetória da banda na ótica de um de seus fundadores. Como bom filho de diplomata que é, o artista não se aprofunda em nenhuma polêmica, deixando os episódios mais controversos a cargo não de suas lembranças, mas de registros da imprensa da época. Volta e meia, a narrativa recorre às versões contidas em outros livros sobre o vocalista Renato Russo (morto em 1996 de Aids) e a cena musical de Brasília. Por ter vivido essa história toda, Dado teria muito mais a contar – se quisesse. O lançamento ocorre às 19h, na estrutura montada ao lado do termina urbano do município, seguido de bate-papo com o autor mediado pelo escritor Carlos Henrique Schroeder.
Três curiosidades do livro
ESTREIA EM SC
Em 1986, com o grande sucesso do disco Dois, a Legião Urbana acertou a primeira excursão propriamente dita da banda, com a produtora gaúcha DC Set. “Até então, nós nunca havíamos ficado mais de uma semana longe de casa”, lembra Dado. Os primeiros shows da turnê foram em Santa Catarina: em 13 de setembro no ginásio Gabriel Collares, em Itajaí, e no dia seguinte no ginásio do Sesc, em Florianópolis. Não há mais detalhes sobre as duas apresentações no livro.
DECLARAÇÃO ANIMAL
Naquele que acabou sendo o último show da Legião Urbana, em 14 de janeiro de 1995, em Santos, os jogadores de futebol Leonardo (tetracampeão do mundo com a Seleção brasileira no ano anterior) e Edmundo apareceram no camarim para cumprimentar os músicos. Para descontrair, o Animal largou a pérola: “Achava que na banda só o cantor era viado” – e riu sozinho. A foto de Dado com os dois jogadores permaneceu anos exposta no quarto do filho do guitarrista, Nicolau.
TRETA COM HERDEIRO
Apesar de a Legião Urbana continuar vendendo discos até hoje, o guitarrista afirma que não pensa em lançar o que resta de registros da banda no acervo da gravadora EMI. “E ainda há bons momentos em estúdio e ao vivo para, quem sabe, uma antologia de inéditas e out takes (sobras de estúdio)”, garante o legionário no livro. O motivo, segundo ele, é o conflito com a família de Renato Russo, mais precisamente com o filho, Giuliano, em torno dos direitos sobre a “marca” Legião Urbana.
Músico relembra sua trajetória em livro no qual conta menos do que pode
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