Itapema FM | 22/05/2015 12h02min
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu negar, nessa quinta-feira, o recurso do Ministério Público Federal que acusava o ator e diretor Guilherme Fontes de improbidade administrativa com a verba captada para realizar o filme Chatô, o Rei do Brasil.
Na ação civil, originalmente movida em 2010, o MPF acusava Fontes de captar R$ 51 milhões em forma de isenção fiscal por patrocinadores sem concluir o filme ou prestar contas dos gastos realizados.
No entanto, o tribunal entendeu que Fontes não poderia ter sido processado pelo fato de a ação não associá-lo a um agente público. Segundo o STJ, ações de improbidade administrativa devem ter como reú pelo menos um agente público. O diretor só poderia responder como participante do ato.
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O diretor de Chatô, Guilherme Fontes, enfrentou uma série de percalços para realizar a cinebiografia que conta a história de Francisco Assis Chateaubriand, o Chatô (1892 — 1968), magnata das comunicações e uma das personalidades mais influentes no Brasil do século 20. Fontes comprou os direitos do livro homônimo, escrito por Fernando Morais, em 1995. A produção teve início em 1997, com Marco Ricca no papel do protagonista.
Na sexta passada, o Diário Oficial da União publicou a classificação etária do longa-metragem: não recomendável para menores de 14 anos. Obter a classificação é um processo obrigatório para um filme estrear no circuito comercial. No último domingo, um trailer do filme foi postado no YouTube.
Em 2004, Fontes (vermelho) filmou em Sata Catarina novas cenas de "Chatô" com Marcos Ricca (de chapéu) e Gabriel Braga
Foto:
Susi Padilha
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