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Itapema FM  | 10/04/2015 14h07min

Coletivo Samba Noir lança álbum de estreia

Formado por Katia B, Luís Filipe de Lima, Marcos Suzano e Guilherme Gê, o grupo faz 15 shows pelo Brasil em abril e maio

Com percussões sampleadas, baixo synth, texturas eletrônicas, violão de sete cordas e voz, o quarteto Coletivo Samba Noir interpreta clássicos da música brasileira que versam sobre o amor, suas dores e impossibilidades. Usando uma linguagem cênica e musical singular, cuja inspiração surge - como o nome indica - da atmosfera densa do cinema noir, o Coletivo reúne quatro grandes nomes da cena musical carioca, com trajetórias bastante diversas: Katia B (voz e guitarra), Marcos Suzano (ritmo e voz), Luís Filipe de Lima (violão de sete cordas) e Guilherme Gê (teclado e voz). O grupo lança seu primeiro disco, autointitulado, em uma turnê com 15 shows, que passa por Brasília (de 9 a 12 de abril), São Paulo (de 15 a 17 de abril), Recife (19 de abril), Belo Horizonte (23 e 24 de abril), Porto Alegre (30 de abril) e Rio de Janeiro (de 14 a 17 de maio) - Florianópolis, infelizmente, não está no roteiro. Os ingressos variam de 10 a 40 reais, dependendo da cidade.
 
No repertório estão alguns dos mais célebres compositores brasileiros, inspirados, muitas vezes, pela chamada dor-de-cotovelo: Nelson Cavaquinho (Luz Negra), Lupicínio Rodrigues (Volta e Aves Daninhas), Ary Barroso (Risque), Cartola (Autonomia) e Noel Rosa (Pra Que Mentir?) são alguns exemplos. Estas canções remetem a duas importantes referências musicais: o piano-bar e os grupos de choro e seresta, aqui subvertidos por uma formação instrumental que combina a percussão mais que característica de Marcos Suzano com o violão de sete cordas de Luís Filipe de Lima, e que mistura a voz sensível e densa de Katia B à experimentação requintada de Guilherme Gê, com sonoridades eletrônicas e linhas de baixo sub-graves executadas no teclado. Vanguarda e tradição unem-se para prestar homenagem a canções atemporais que falam de amores impossíveis, solidão e angústia.
 
O espetáculo desta primeira turnê nacional do grupo traz, além das dez canções registradas no CD, mais sete músicas. O quarteto tem sua performance emoldurada por projeções de imagens e videografia em espaços pouco convencionais, como tecidos e fumaça. Ao longo do show, as projeções exibem as figuras das quatro participações especiais do disco - Egberto Gismonti (que, aliás, se apresenta em Florianópolis no dia 3 de maio), Jards Macalé, Arto Lindsay e Carlos Malta -, sincronizadas com a performance ao vivo do Coletivo.
 
O Samba Noir nasceu de um dos projetos contemplados através da seleção pública do Petrobras Cultural, somando atividades que começaram no ano passado e se estendem ao longo de 2015. No primeiro ano de trabalho, foram realizados 12 shows no Rio de Janeiro, testando repertório, arranjos e linguagem musical - o que resultou no álbum Samba Noir.

ITAPEMA SC
Coletivo Samba Noir / Divulgação

O Coletivo reúne quatro grandes nomes da cena musical carioca, com trajetórias bastante diversas
Foto:  Coletivo Samba Noir  /  Divulgação


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