Enquanto cerca de 100 highliners fizeram de Florianópolis a capital Sul-Americana do esporte durante o último fim de semana, quando foi realizado o Highline Gravatation Festival, na praia do Matadeiro e Lagoinha do Leste, outros 15 mil usuários de smartphones pelo mundo se divertem com o aplicativo Slackline Infinite, da empresa Maqna Interactive, desenvolvida pelo catarinense Fernando Sá.

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O jogo consiste em uma linha de highline sem fim onde a pontuação aumenta conforme se percorre mais metros sobre a fita. À medida que avança, é necessário inclinar o telefone ou tablet para manter o personagem equilibrado. Sá teve a ideia do jogo em janeiro e lançou o game em março. A adesão foi muito grande em usuários do sistema Windows Phone com destaque para os do Japão e Turquia.

— São cerca de 15 mil downloads, mas 10 mil são entre usuários de Windows phone. No Japão e Turquia o jogo até ficou como destaque nas páginas de download — comenta Sá que também explica que os rendimentos chegam por meio dos anúncios que aparecem no jogo.

Sá não pratica slackline e nem highline, mas se interessou pela paisagem e pelo esporte quando viu em programa de televisão e imaginou o jogo. Ao pesquisar e perceber que ainda não haviam aplicativo que tratasse o slackline como tema principal de um game, desenvolveu o jogo, que teve um grande sucesso nos primeiros meses. Ele ainda não planeja uma segunda versão ou atualizações que modifiquem o jogo.

A partir dos 40 metros a dificuldade do game aumenta bastante, fica difícil manter o personagem equilibrado e é necessário movimentar o telefone constantemente. Sá chegou aos 90 metros como recorde, a reportagem testou o aplicativo e chegou ao recorde de 47 metros, quando ficou difícil continuar dizendo que jogar no celular era "trabalho".

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