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Itapema FM  | 06/03/2015 15h24min

Ouça dez brasileiras que merecem sua atenção em 2015

Cantoras refletem a diversidade da mulher e da música nacional

Emerson Gasperin  |  emersongster@gmail.com

O dia é internacional; a seleção, não. Porque “agora chegou a vez, vou cantar, mulher brasileira em primeiro lugar”. Entre revelações e confirmações, confira dez artistas nacionais que, independentemente de estilo, merecem a sua atenção em 2015:

1 Alice Caymmi | Não fosse o sobrenome, ninguém diria que é neta de Dorival, filha de Danilo e sobrinha de Nana e Dori. Sua voz grave confere drama a versões de Caetano a MC Marcinho no segundo disco, Rainha dos Raios (2014). OUÇA: “Homem”, Princesa, Meu Mundo Caiu.

2 Alzira E | Com oito discos na mala e 28 anos de carreira, a sul-matogrossense bate forte com O Que Vim Fazer Aqui (2014). Sem percussão ou bateria, o álbum traz a poesia do falecido Itamar Assumpção realçada por uma de suas mais viscerais intérpretes. OUÇA: Norte, Itamar É, Já Sei.

3 Anelis Assumpção | Como Alice, tem parente ilustre. Como Alzira, é ligada a Itamar. Como as duas, está com um belo trabalho na praça. Como o pai, canta e compõe. Ao contrário dos três, vai do samba ao reggae com naturalidade pop. OUÇA: Mau Juízo, Inconcluso, Declaração.

4 Blubell | Em quatro discos, a paulista construiu uma pose de artista sofisticada, trilíngue e influenciada por jazz antigo. No último deles, Diva É a Mãe (2014), ela finge brinca com essa imagem e torna-se ainda mais charmosa. OUÇA: Bandido, A Mulher Solteira e o Homem Pavão, Regret.

5 Claudia Dorei | Cantora, compositora, trompetista e produtora carioca. No ano passado, lançou Inspire, segundo disco de uma trilogia iniciada em 2009 com Respire. No cardápio, climas com texturas de dub e cumbia, samba e jazz. OUÇA: Nada Além, Já Deu, Contato.

6 Juliana Sininbú | É do colega aqui do Anexo Giuliano Bianco a melhor definição para o som da paraense: “arrocha gourmet”. De fato, em Una (2014) a moça valoriza os ritmos regionais com suavidade, no limite da diluição. OUÇA: Para Um Tal Amor, Clarão da Lua, Não me Provoca.

7 Karol Conká | Desde Batuk Freak (2013), a rapper curitibana não parou de ampliar horizontes, como atestam suas recentes tabelas com o Tropkillaz – projeto de trap (estilo que mistura rap com eletrônica) de Zegon, ex-DJ do Planet Hemp. OUÇA: Boa Noite, Tombei, Que Delícia.

8 Márcia Castro | No terceiro disco, Das Coisas que Surgem (2014), a baiana estreia como compositora, solo ou com Arnaldo Antunes ou Lucas Santtana. O resultado é mais urbano, quase indie perto da MPB dos anteriores. OUÇA: Beijos de Ar, O Amor Tem Dessas, Esculacho.

9 Mariana Volker | Um skazinho introduz o EP Palafita (2014), o cartão de visitas da carioca para conquistar um lugar ao sol. Quem avaliza o potencial da ruiva é o experiente Liminha, produtor que já fez de tudo no rock nacional. OUÇA: Eterno Verão, Someblue, Palafita.

10 Tulipa Ruiz | Lança o terceiro disco (ainda sem nome) em maio, novamente bancado pela Natura. Os músicos também são os mesmos. E mais não se sabe – nem se o recente single Megalomania serve como pista de onde a flor vai brotar. OUÇA: É, Quando Eu Achar, Sushi.

1 / Agência RBS

Diferença rítmica e étnica é a marca das artistas escolhidas
Foto:  1  /  Agência RBS


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