Isabela Teixeira se inspira em suas próprias experiências para criar telas e roupas. Aos 12 anos começou na pintura e, aos 16, na escultura. Formada em Arquitetura e Urbanismo e com especialização em Criação de Moda, ela morou cinco anos no exterior em busca de conhecimentos e novas culturas. De volta ao Brasil, lançou um projeto inovador: criou 365 estampas abstratas para camisetas, tornando a arte mais acessível para o público. E cada camiseta foi elaborada com uma trilha sonora exclusiva. A iniciativa foi um grande sucesso e a marca useARTE começará suas vendas em loja virtual ainda no primeiro semestre de 2015. Enquanto isso, ela se prepara para estrear uma exposição em abril no Espaço Lindolf Bell, no CIC, em Florianópolis, com seu amigo Bruno Barbi. 

Coisa de irmão
A música sempre foi muito forte na minha vida. Eu e meu irmão tocávamos músicas no teclado de ouvido quando tínhamos uns 10 anos. Cheguei a fazer, por um período curto, aulas de piano clássico e clarinete. Mas ela se tornou essencial mesmo por causa do meu irmão, Luc Costa, que se tornou um grande músico e compositor. Sempre tivemos o hábito de buscar novidades na música para mostrar um ao outro. Muito dos gostos dele formaram meu gosto e estilo musical.

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Música que marcou
Tão difícil responder apenas uma música ou um momento. Para cada momento único na minha vida tenho uma trilha sonora e muitas delas marcaram várias épocas. Mas posso dizer que tenho uma trilha sonora permanente e que me inspira em muitas telas, John Mayer.



Estilo que mais curte
Tenho um gosto bastante eclético, vou desde um bom jazz como Sarah Voughan, Etta James, Frank Sinatra, Dean Martin, Jamie Cullum até o rock de The Black Keys, Foo Fighters, Silverchair, Incubus ou indie rock de Arctic Monkeys, The Kooks, The Killers, Kaiser Chiefs, passando por Haïm, Two Door Cinema Club. E até som mais calmos como Chet Faker, Aloe Blacc, Lucy Rose e Lord Huron.
 
 

SHOW IMPERDÍVEL
Foram dois shows imperdíveis. Um foi o do Foo Fighters no Brasil, em 2012, no Lollapalooza. Foi incrível escutar todos os clássicos que ouvia desde o primeiro CD deles. E o segundo, também bem imperdível e inesquecível, foi o primeiro show do John Mayer no Brasil, em 2013, que presenciei junto ao meu irmão. Cantar todas as músicas do começo ao fim do show foi de arrepiar, já que ele é trilha sonora permanente da minha vida.

 

NÃO PODE FALTAR
:: PARA PINTAR TELAS
Clarity, de John Mayer

:: PARA OUVIR EM CASA
Talk is Cheap, Chet Faker



:: PARA TE INSPIRAR
Left Hand Free, Alt-J

:: PARA OUVIR ENQUANTO DIRIGE
End of Earth, de Lord Huron

:: PARA ATRAIR BOAS VIBES
Trojans, de Atlas Genius

PARA ASSISTIR
Acho que a performance que me impressionou foi a do Jamie Cullum no DVD gravado em Blenheim Palace, na Inglaterra. Além do lugar incrível, ele simplesmente é genial na apresentação fazendo uma percussão com o piano sensacional, de deixar qualquer um de queixo caído. É um dos meus queridinhos para escutar com aquele pôr-do-sol na ilha.