Notícias

Itapema FM  | 27/02/2015 06h02min

Na terceira temporada de "House Of Cards", Frank luta para seguir no poder

Celebrada como uma das melhores séries da atualidade, a produção volta com 13 novos episódios

Priscila de Martini  |  priscila.martini@zerohora.com.br

O Frank Underwood que o público verá nesta terceira temporada de House of Cards é um cara diferente. Canalha? Sim. Maquiavélico? Sempre. Mas, agora na presidência dos Estados Unidos, o político interpretado por Kevin Spacey está, acima de tudo, acuado. Tão acostumado a tramar nos bastidores do poder, Frank agora será o centro de ataques vindos de todos os lados: da oposição, do próprio partido e também dos cidadãos americanos.

A reportagem de ZH assistiu com antecedência a seis dos 13 episódios liberados ao mesmo tempo nesta sexta-feira, 27 de fevereiro, no catálogo da Netflix, e eles mostram um presidente com popularidade em queda livre, cerca de meio ano depois de assumir o cargo. Fica claro que o político subestimou a importância do povo em seu plano de ascensão. A verdade é que ele pode ter conseguido chegar à presidência sem um voto sequer, mas agora, sem eles, não conseguirá permanecer. E, por isso, é um Frank em busca da popularidade, enquanto se defende de quem já desistiu dele, que veremos na nova temporada.

Nesse esforço, o presidente cria um pacote de incentivos para combater o desemprego no país, chamado America Works. É a única — e desesperada — cartada de Frank para angariar o apoio de que necessita para uma reeleição dali a 18 meses. Logo, ele encontra muita resistência, mesmo dos aliados — ninguém além dele parece querer que o projeto veja a luz do dia.

Marcelo Carneiro da Cunha: "House of Cards 2" é Shakespeare hoje 
Obama gostaria que Washington funcionasse como "House of Cards"
Veja quais são as principais séries sobre política

Enquanto isso, uma crise com a Rússia espreita seu governo. Veremos visitas bilaterais dos dois presidentes — o russo claramente inspirado (até fisicamente) em Vladimir Putin, atual líder do país. Aliás, aqui a ficção encontrou a realidade. Em uma das cenas — jantar oferecido ao presidente russo por Frank na Casa Branca —, duas integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot participam interpretando a si mesmas. Pode-se imaginar que o evento não deu muito certo.

Se não bastassem os problemas fora de casa, Frank será alvo de fogo amigo, e logo vindo da mulher, cúmplice de todas as suas artimanhas. Claire (Robin Wright) não se contentará com a posição de primeira-dama e tentará o cargo de embaixadora nas Nações Unidas, o que não facilitará em nada a vida do marido na presidência.

Cinco motivos que fazem de "Freak Show" a melhor temporada de "American Horror Story"
Três dicas de séries para assistir enquanto Game of Thrones não retorna

No geral, os primeiros seis episódios estão muito mais para o começo da primeira (e mais arrastada) temporada do que para a (alucinante) segunda temporada. A quem ficou mal acostumado com tanta ação, será preciso um pouco de paciência. Mas um furacão vai atingir em cheio os Estados Unidos (e o governo Underwood) mais além neste terceiro ano. Emoção não deve faltar.

Confira os melhores momentos das primeiras temporadas

 

"Nenhum escritor de respeito pode resistir a uma boa história, assim como nenhum político pode resistir a fazer promessas que não pode cumprir."

Frank Underwood, na melhor frase dos primeiros seis episódios da terceira temporada da série

 

ZERO HORA
Netflix / Divulgação

Claire (Robin Wright) dificultará a vida de Frank (Kevin Spacey) ao tentar cargo nas Nações Unidas
Foto:  Netflix  /  Divulgação


Comente esta matéria
Sintonize a Itapema em Florianópolis 98.7, em Joinville, sintonize 95.3

Grupo RBS Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009
clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.