Santa Catarina tem pelo menos três clubs de música eletrônica na disputa pelo título de melhor do mundo em 2015 — Green Valley, de Camboriú; Warung Beach Club, de Itajaí; e Matahari, de Indaial, estiveram no ranking no ano passado e pretendem melhorar o feito nesta edição. Promovida pela revista britânica DJ Mag, a votação do Top 100 Clubs encerra no dia 28, e o resultado sai em 26 de março.

O público escolhe o vencedor via internet, ou seja, as casas precisam se esforçar em dobro para merecer a honra. Apostar em uma boa estrutura, som matador e atrações imperdíveis são apenas alguns aspectos que frequentadores e DJs acreditam serem cruciais para garantir uma boa colocação na lista.

::: Casas noturnas se mobilizam para subir no ranking

O auxiliar administrativo Daniel Waltrick Pinto, 28 anos, é baladeiro de carteirinha. Ele diz que no verão costuma ir a clubs do litoral catarinense todo fim de semana.

— O que me faz voltar a uma balada é a sensação que ela me causa na saída. Se vou embora sentindo que da próxima vez será ainda melhor, repito a dose — explica.

Detalhes que fazem a diferença

Fundador da DJcom, agência que representa artistas internacionais como Kaskade, Moony e Ron Carroll, o também DJ Sandro Horta afirma que um conjunto de aspectos deve ser levado em consideração. Para ele, pequenos detalhes podem prejudicar uma festa:

— Uma luz um pouco mais alta ou um som mais baixo atrapalham. É um cuidado permanente de ajustar o local todos os dias para o seu público, balada após balada. O importante é proporcionar às pessoas uma experiência única.

::: 7 coisas que podem levar um clube ao título de melhor do mundo

O DJ Fabrício Peçanha já tocou em vários lugares do mundo, da Alemanha a Hong Kong. Há 20 anos na profissão, ele defende que toda casa deve ter um conceito e fazer de tudo para agradar o consumidor.

— A vibração da galera está diretamente ligada à satisfação. Iluminação, estrutura e som adequados são necessidades básicas — sentencia.