Atualizada às 10h01min Carol Macário  |  caroline.macario@diario.com.br

Por Aqui é uma coluna semanal sobre a produção artística da Grande Florianópolis. Microjornalismo para difundir, refletir e debater temas em pauta na área cultural.

Rendeiras querem ensinar
Logo depois da Ponta do Sambaqui, no casarão da antiga Casa da Alfândega de Florianópolis, as rendeiras nativas do bairro passam quase todas as tardes fazendo renda e jogando conversa fora com turistas e um ou outro morador que passa para tomar um cafezinho. O prédio de 1854, antes ponto de controle do trânsito de navios no Norte da Ilha, sedia hoje a Associação do Bairro de Sambaqui e é um dos poucos locais onde se pode aprender a fazer renda de bilro. Só que no ano passado, por falta de verba, a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) não repassou nenhum recurso e as oficinas só não pararam porque uma das rendeiras resolveu ensinar de graça. Neste ano ainda não está nada definido, mas a lista de alunos interessados só aumenta. A situação faz lembrar do edital do Fundo Municipal de Cultura. Será que neste ano sai?

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Fluxos temporais
A série Ensaios, de Dirce Körbes, está na mostra Trivial Simples, exposição de estreia da galeria de arte do Sítio, na Lagoa, que reúne nomes expressivos da arte contemporânea de Santa Catarina com trabalhos de pintura, videoarte, fotografia, desenho e instalação. Segue até o dia 5 de fevereiro.

Café dos Artistas
A programação de hoje do descolado Café dos Artistas, ponto conhecido pelas comidinhas saudáveis no Canto da Lagoa, lembra a do extinto e saudoso Café dos Araçás, que já foi reduto da música instrumental na cidade. A noite será um encontro do multi-instrumentista Alegre Corrêa com o baixista Trovão Rocha. Com o fechamento do Café Saint Germain, também na Lagoa, que vinha suprindo uma demanda boa de apresentações intimistas de jazz, parece que a Ilha ficou carente e há pouquíssimos espaços só para a música instrumental. Uma ironia para a cidade cuja produção do gênero é das mais celebradas no Brasil.

Café do CIC
Para quem estava com saudades do extinto Café Matisse, já está em obras o novo café do Centro Integrado de Cultura (CIC). Não será como o antigo, mas vai levantar o astral da instituição. Será no hall de entrada do prédio e terá 90 m².

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