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Itapema FM  | 23/01/2015 09h04min

Emerson Gasperin comenta lançamento do novo disco de Marilyn Manson

Em The Pale Emperor, cantor norte-americano continua deixando a música em segundo plano

Emerson Gasperin  |  emersongster@gmail.com

Pelo direito de (se) escandalizar

Conheça o infame Leila de Pádua. Metade Leila Diniz, atriz morta aos 27 anos em um acidente de avião, em 1972; metade Guilherme de Pádua, o escroque que matou a tesouradas Daniella Perez, com quem contracenava na novela De Corpo e Alma, em 1992. A confusão de gêneros no nome também é proposital: ninguém sabe se ele curte homem, mulher, animal, vegetal, mineral, de nenhum deles ou apenas de si mesmo.
Especialista em usar o mau gosto e a inconveniência em prol da autopromoção, nada lhe dá mais prazer do que chocar.



Nos shows, corta-se com garrafas, rasga bíblias, queima cruzes e fuma ossos humanos. Chega ao cúmulo de jogar um cachorro para o público e dizer que só continuará a tocar se o bicho for morto. Tem um clipe censurado por misturar cenas de mutilação, consumo de drogas e recriações de ícones cristãos com seu rosto. Pelo Brasil inteiro, pipocam acusações de pais de jovens que se suicidam ouvindo seus discos. Com o tempo, seus escândalos vão perdendo impacto. Qualquer zé mané do meio artístico forja mais polêmicas do que o roqueiro.

Leila de Pádua não existe. Foi inventado para dar uma ideia das controvérsias que cercam cada movimento de Marilyn Manson. Desde que o cantor americano surgiu, em 1994, sexo, violência e religião têm predominado em sua trajetória. Hoje, esse tripé parece banal na disputa por mídia diante de tantos vídeos íntimos vazados, queimação de filme em redes sociais e excessos infantis. Mas, em um mundo que considera Justin Bieber e Miley Cirus transgressores, sua simples volta com The Pale Emperor deve ser festejada. Ainda que a música continue em segundo plano.

Confira vídeo de Deep Six



:: Leia outras colunas de Emerson Gasperin publicadas no Anexo

Ritmo de cruzeiro



No rescaldo de 2014, Galego agrada geral com Transeatlântico. O paulista é representante da MPB indie – um rótulo vago o bastante para acomodar suíngue, rock, afrobeat, soul e Jovem Guarda. O ecletismo de suas influências não esconde a vocação pop de músicas como Vô Nessa, Por Um Fio e Abre Teu Coração, que têm tudo para cair nas graças de fãs de Curumim a Bixiga 70. “O cara canta de um jeito descompromissado e gostoso”, define Tulipa Ruiz. O disco pode ser baixado gratuitamente no site do artista.



Confira a playlist do disco



LOCAIS

>> Guarde esse nome: Noahs. O folk inspirado do EP Cedar & Fire cria as melhores expectativas quanto aos próximos passos do trio de Florianópolis. Confira por quê:




>> Há 15 anos disseminando o punk rock por Mafra e arredores, a banda Os Remanescentes avisa que seu quinto disco, Extra Lager, está dando sopa em http://goo.gl/d82cXj.

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ANEXO
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