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Itapema FM  | 16/01/2015 10h48min

"O eSport não terá como ser ignorado em 2015", diz gerente geral da Riot

Consolidado em 2014, League of Legends mira expansão em 2015 com evento em estádio de futebol e estúdio de TV próprio

Gustavo Brigatti  |  gustavo.brigatti@zerohora.com.br

Se em 2014 o eSport saiu do nicho para ganhar a grande massa, em 2015 ele simplesmente não terá como ser ignorado. Quem garante é Roberto Iervolino, gerente geral da Riot Games no Brasil, empresa responsável pelo mastodonte League of Legends.

A primeira prova de que ele fala sério é que a final do campeonato brasileiro do game será um evento para 12 mil pessoas no Allianz Parque, o novíssimo estádio do Palmeiras, inaugurado em novembro do ano passado.

A segunda é a inauguração de um estúdio de transmissão próprio. Agora, ao invés dos times transmitirem a jogatina de suas casas ou game houses (casas onde os jogadores passam a morar depois que entram para uma equipe profissional), eles terão um espaço apropriado para isso.

– Quando cada um transmite de um lugar, fica difícil manter a qualidade, porque é comum surgirem problemas de conexão, o que acaba prejudicando não só o time, mas o jogo de uma forma geral – explica Iervolino.

– Com um estúdio próprio, poderemos manter o nível de qualidade das transmissões que desejamos, que é o mais alto possível.

A preocupação em entregar um material de primeira qualidade é justificada pela audiência que League of Legends conquistou. Em 2014, foram mais de cinco milhões de expectadores online acompanhando as partidas da última temporada, em canais como Twitch, YouTube e Azubu.

Além de transmitir as partidas do Campeonato Brasileiro, o estúdio da Riot Brasil também irá dar conta das competições das ligas europeia e norte-americana. Tudo ao vivo, com bancadas exclusivas para narração, comentários, análises e convidados.

– Além dos jogos, poderemos também produzir matérias e entrevistas, o que gera ainda mais engajamento na audiência – completa Iervolino.

O que esperar de games em 2015

Com exceção dos R$ 500 mil que deverão ser distribuídos ao longo do ano nas competições oficiais, a Riot Brasil não fala em números. Iervolino diz apenas que o investimento, tanto nos eventos quanto no estúdio, são substanciais e necessários para acompanhar a demanda por League of Legends.

– O que eu vejo é a expansão desse formato de eventos presenciais e transmissões online. Teremos cada vez mais pessoas se engajando como jogadores profissionais, mais empresas interessadas em patrocinar e mais gente assistindo.​

 

Com exceção do meio milhão de reais que deverá ser distribuído ao longo do ano nas competições oficiais, a Riot Brasil não fala em números. Iervolino diz apenas que o investimento, tanto nos eventos quanto no estúdio, são substanciais e necessários para acompanhar a demanda por League of Legends. - O que eu vejo é a expansão desse formato de eventos presenciais e transmissões online. Teremos cada vez mais pessoas se engajando como jogadores profissionais, mais empresas interessadas em patrocinar e mais gente assistindo.​

* O repórter viajou a São Paulo a convite da Riot Games.

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