Itapema FM | 19/12/2014 10h01min
Que rufem os tambores! Eis que é chegada a hora dos melhores discos do ano. A seleção baseou-se na audição de 150 títulos de diversos estilos, da qual foram escolhidos dez tendo como critério o gosto pessoal & intransferível – o mais verdadeiro juiz. Há lançamento após a consagração da estreia, trabalho solo, projeto paralelo, álbum de carreira. Curiosamente, as quatro primeiras colocações pertenceram a artistas que começam com “B”, o que talvez guarde algum significado além das piadas óbvias provocadas pela letra. Se o seu predileto não estiver na lista, não se irrite: ele ficou em 11º.
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10. Hollie Cook, Twice – O pai, baterista dos Sex Pistols, ensinou a filha a evitar as más companhias. Ela seguiu o conselho e, em vez de punk, preferiu o reggae. Ouça: Ari Up, Desdemona, Postman.
9. La Roux, Trouble in Paradise – Na busca por uma nova In for the Kill, descobre-se que a dupla inglesa conta com outros apelos para incrementar a pista. Ouça: Tropical Chancer, Sexoteque, Kiss and Not Tell.
8. Sinkane, Mean Love – Com influências que vão de Curtis Mayfield a Peter Tosh, o cantor sudanês conquista com soul e R&B cheios de classe e paixão. Ouça: Young Trouble, How We Be, Hold Tight.
7. Thiago Pethit, Rock'n'Roll Sugar Darling – Ninguém foi mais rocker neste ano do que o artista paulistano encarnando a estética (e os cacoetes) do gênero. Ouça: Romeo, Rock’n’Roll Sugar Darling, Perdedor.
6. Criolo, Convoque Seu Buda – Chamá-lo de rapper é simplificar demais o seu talento, diante da riqueza de estilos que reveste suas rimas. Ouça: Esquiva da Esgrima, Cartão de Visita, Fio de Prumo.
5. Erlend Øye, Legao – Típico gringo com a cabeça feita pela praia e pelo sol, o norueguês reverencia o Brasil com um punhado de levadas ideais para relaxar à beira-mar. Ouça: Fence me In, Garota, Whistler.
4. Banda do Mar, Banda do Mar – Praticamente um Tribalistas do mundo indie, com Camelo como Arnaldo, Mallu como Marisa e nenhum Brown nas imediações. Ouça: Cidade Nova, Me Sinto Ótima, Hey Nana.
3. Broken Bells, After the Disco – Quando não está produzindo obras-primas alheias, Danger Mouse se junta com James Mercer (The Shins) para dignificar o pop. Ouça: Medicine, Holding On for Life, After the Disco.
2. The Black Keys, Turn Blue – Mais um disco com as digitais de Danger Mouse, que traduziu a dor do guitarrista Dan Auerbach em climões ora sujos, ora lancinantes. Ouça: Turn Blue, Fever, Waiting on Words.
1. Beck, Morning Phase – Desde Sea Change (2002) que ele não aparecia com um disco tão dilacerante e belo. Na época, a culpa era da fossa. Agora, deve ser da idade. Ouça: Don’t Let It Go, Blue Moon, Morning.
Beck ficou em primeiro lugar na lista, com o disco Morning Phase
Foto:
Beck - Morning Phase
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