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Itapema FM  | 03/12/2014 08h01min

Pirataria foi crucial para a popularização do PlayStation

Console foi o primeiro a ter jogos comercializados de maneira maciça em camelôs

Gustavo Brigatti  |  gustavo.brigatti@zerohora.com.br

Todo executivo da indústria do videogame que deseja manter seu emprego fala mal da pirataria. Mas, na virada do milênio, quem não tinha bala na agulha para comprar jogos originais de Sega Saturn ou Nintendo 64 optava por um console que havia acabado de chegar e cujos títulos inundavam as barraquinhas de camelôs: o PlayStation.

O console da Sony era o que faltava para unir todas as tribos. Não só a rivalidade entre Sega e Nintendo caiu por terra, mas as divisões sociais também foram suprimidas. Afinal, não era mais preciso desembolsar uma pequena fortuna por um cartucho do Nintendo 64 ou um CD do Saturn vendido nas lojas especializadas: bastava ir até o camelódromo mais próximo e levar, de baciada, os últimos lançamentos do PS por uma ninharia.

Sem contar que, ao contrário da Sega e da Nintendo, que fomentavam a rivalidade entre jogadores e exigiam que as desenvolvedoras fizessem jogos exclusivos para seus videogames, a Sony queria todo mundo e queria de qualquer jeito. Por isso, em pouco tempo, a biblioteca de títulos do PlayStation já era duas vezes maior do que a dos concorrentes.

Com isso, a jogatina se tornou mais variada e acessível. E o PS se tornou a patrola que é hoje.

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