Itapema FM | 10/10/2014 16h04min
Oitenta mil metros quadrados para um público estimado em 250 mil pessoas ao longo de cinco dias. O tamanho da sétima edição da feira Brasil Game Show (BGS), que começou na quarta-feira e se encerra neste domingo na Expo Center Norte, em São Paulo, dá uma boa ideia do mercado de games do país. O maior evento brasileiro do gênero – e um dos maiores da América Latina – dobrou de tamanho com relação ao ano passado para acomodar desde gigantes dos jogos eletrônicos, como Microsoft e Sony, a desenvolvedores independentes. A BGS abriu também um generoso espaço ao e-Sport, braço do entretenimento eletrônico em expansão no país e que provocou as maiores concentrações de fãs.
– Além de ser uma vitrine, a BGS funciona também como mola propulsora para o mercado brasileiro – afirma Marcelo Tavares, CEO do evento. – Chego a ligar pessoalmente para o presidente de algumas desenvolvedoras pedindo que tragam seus melhores jogos.
De fato, jogos não faltam. Até domingo, o público poderá conferir prévias de títulos que só chegarão ao mercado em 2015 (Mortal Kombat X e The Order 1886), games recém-saídos do forno (Destiny, Fifa 15 e Terra-média – Sombras de Mordor) e até antigos sucessos dos arcades, em uma área dedicada a clássicos dos fliperamas em suas versões originais, como Metal Slug, Samurai Shodown e Street Fighter 2. Sem contar produções indies brasileiras, como Aritana e Pena da Harpia.
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– Nosso objetivo é fazer um evento cada vez mais plural, que espelhe a diversidade da cultura gamer atual. Não conversamos apenas com jogadores hardcore, queremos todos – pontua Tavares.
Competições a mil
Competições estão por toda a parte na BGS. Além do campeonato oficial, o Brasil Game Cup, que irá distribuir R$ 60 mil em prêmios para equipes brasileiras e estrangeiras, vários estandes organizaram suas próprias jogatinas. Os mais ruidosos eram os dedicados a jogos de tiro em primeira pessoa, como Battlefield Hardline, Point Blank e Call of Duty – Advanced Warfare, mas também houve espaço para o bom e velho Street Fighter (em sua versão mais recente, Ultra IV) e até batalhas entre tanques de guerra no simpático Tanki Online.
Não raro, celebridades do e-Sport nacional, como Alocs (Leonado Belo) e Electro (Lucas Dal Prá), da equipe CNB, davam o ar da graça para uma demonstração de habilidade, causando furor digno de popstars entre o público.
Uma ausência
Um dos títulos mais esperados da nova geração, Batman – Arkham Knight não apareceu. Prometido para o ano que vem, o novo jogo do Cavaleiro das Trevas, um dos games de herói mais bem-sucedidos da história e que encerra a trilogia do asilo de criminosos de Gotham, não teve seu demo finalizado a tempo de ser testado pelo público. The Witcher 3 – Wild Hunt, pelo segundo ano consecutivo, só apareceu como demonstração, sem possibilidade de ser experimentado. O novo Metal Gear Solid, Phantom Pain, também compareceu de forma estranha: um telão gigante no estande da sua desenvolvedora, a Konami.
Campeões de fila
OS PIORES
Mortal Kombat X
Em sua mais recente encarnação, o jogo de luta que um dia chocou o mundo hoje derrapa na poça de seu próprio sangue coagulado. Bonito, mas nada empolgante.
Sunset Overdrive
Exclusivo para Xbox One, teve um dos trailers mais empolgantes dos últimos tempos, mas o ritmo exageradamente frenético da demo indica que o jogo inteiro deverá ser bem cansativo.
Far Cry 4
Pela demonstração disponível na BGS, o título não tem metade do carisma responsável por fisgar jogadores do mundo inteiro na versão anterior. Dá para montar em elefantes, mas é pouco.
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