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Itapema FM  | 07/10/2014 09h40min

Multiartistas combinam piano, música eletrônica e projeção em vídeo

Javier Di Benedictis e Jirí Alvriv fazem performance ao vivo, com bastante improvisação

Atualizada em 08/10/2014 às 09h54min Layse Ventura  |  layse.ventura@diario.com.br

Uma combinação de música eletrônica, piano e vídeo define o projeto de Javier Di Benedictis e Jirí Alvriv. Os dois multiartistas, que desenvolveram o primeiro trabalho conjunto em 2010, investem nas carreiras solo paralelamente, porém com a mesma direção: a influência de diferentes técnicas artísticas, analógicas e digitais.

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Alvriv, chileno radicado em Buenos Aires, além de compositor e músico, se define como pintor, escritor, ator e fotógrafo; Benedictis – nascido na Argentina e morador de Florianópolis desde 2011 – desenvolve um trabalho que combina artes plásticas à linguagem audiovisual.

O espetáculo de hoje em São José, no projeto Concertos Audiovisuais, da iniciativa Fiesc Indústria e Cultura, será ao vivo e com muita improvisação. Mas ainda assim, eles ensaiam e discutem possibilidades artísticas, como sons que inspiram imagens e vídeos que traduzem um som. No palco, nenhum dos dois trabalhos sobressai, e o resultado é uma combinação indissociável:

— Ambos se potencializam ao se combinarem, é uma transição que pode nos levar a qualquer lugar. Não há um caminho visual e outro sonoro, é todo um, uma fusão entre as artes. A compreensão está em um caminho livre, no qual os espectadores ou criadores interpretam de diferentes modos o que acontece — explica Alvriv.

Universo de possibilidades

Outro elemento da apresentação é o público. Como cada show é único, os artistas leem a plateia para conseguir promover o clima que vislumbram. Basicamente é uma experiência estética, que promove reflexões sobre memória e tempo, sem objetivar sobre questões factuais.

Essa relação temporal é latente na técnica de Benedictis para a manipulação de imagens, que utiliza a combinação de meios analógicos e digitais.

Ele coleta e produz vídeos, separa-os em sua unidade mínima, imprime esses frames, modifica- os com tintas e texturas, escaneia as imagens e remonta em forma de clipes e curta-metragens, por exemplo, projetando-os em telas ou paredes.

— O cinema que costumamos consumir é só um tipo de linguagem. Ele nasceu como experimental e depois houve a institucionalização da linguagem. O que a gente faz agora tem um pouco disso. Estamos tomando consciência sobre as possibilidades ainda — diz Benedictis.

Agende-se
O quê: Concertos Audiovisuais
Quem: Jirí Alvriv e Javier Di Benedictis
Quando: hoje, às 19h
Onde: Auditório da Fiesc/Sesi (Rua Farroupilha, 150, Campinas, São José)
Quanto: gratuito, aberto apenas para estudantes (Sesi e Senai) e trabalhadores da indústria. Os ingressos devem ser retirados até as 15h na recepção, apresentando comprovante de estudo ou trabalho
Informações: (48) 3381-9100

DIÁRIO CATARINENSE
Fernando do Canto / Divulgação

Javier Di Benedictis e Jirí Alvriv combinam suas artes para fazer apresentação essencialmente estética
Foto:  Fernando do Canto  /  Divulgação


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