"Eu nunca tive essa ilusão de fazer sucesso. É claro que era a coisa que eu mais queria na vida. Que meu trabalho chegasse para todo mundo. Para que todo mundo tivesse acesso a ele. Mas eu não queria que fosse atochado goela abaixo dos caras. Eu quero que seja uma coisa natural." Essa e outras declarações da cantora Cássia Eller estão em Cássia, documentário de Paulo Henrique Fontenelle que acaba de ter cenas inéditas liberadas - clique neste link para assistir. Exibido como Hour Concours na Première Brasil do Festival do Rio, o filme ganha Sessão de Gala para convidados na próxima segunda-feira, dia 6 de outubro, às 21h, no Lagoon; e tem sessões abertas ao público no mesmo dia e também na quarta-feira.

Depoimentos de familiares, como a companheira Maria Eugênia Martins e o filho Chicão; de amigos, como Deborah Dornellas; de jornalistas, como Tárik de Souza; e de artistas, como Zélia Duncan, Nando Reis e Oswaldo Montenegro aparecem mesclados a imagens de shows, ensaios, entrevistas e cenas da intimidade da cantora. Em um de seus depoimentos Eugênia diz: "No palco eu tinha a sensação de que ela recebia um santo mesmo, era uma coisa doida aquilo ali! Ela se transformava no palco, não era a mesma pessoa." Já Cássia, em uma entrevista, afirma: "Eu tenho vergonha das pessoas. Eu tenho medo das pessoas, medo de gente. A música foi uma fuga da minha incapacidade de viver socialmente com as pessoas."

A estreia de Cássia nos cinemas está prevista para janeiro de 2015.