Como já foi dito, cada vez mais aumenta o número de recrutadores que negam candidatos após pesquisa nas redes sociais. É difícil, para os gestores, separar o comportamento nos perfis pessoais do profissional, e muitas pessoas não sabem os limites da exposição. “Vivemos uma realidade na qual o que se fala, curte, quem segue e tudo mais pode ser usado a favor e contra profissionalmente”, diz Ricardo M. Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting.

Para ele, alguns pontos são principais para se pensar sobre o tema. São eles:

:: Pense antes de postar: frases mal postadas, preconceito, xingamentos e declarações desnecessárias com certeza pegam muito mal. Além disso, sempre se deve buscar escrever de forma correta. “Pense sempre que as redes sociais seguem a vida real, assim, pense quais situações não seria adequado tomar na frente de seus pares do trabalho e reproduza esse conceito para as redes socais. As pessoas hoje têm acesso ao que você faz 24 horas. Por isso, preserve sua imagem.”, defende Barbosa.

 :: Cuidado com as fotos: ainda que não caiba a ninguém julgar o estilo de vida das pessoas,  expor ações cotidianas de forma inadequada trará consequências negativas para a imagem de um profissional. De acordo com o executivo, “hoje vivemos um momento em que o compartilhamento de informações é muito rápido e, com isso, também é muito fácil ser visto e ser alvo de entendimentos errôneos e preconceitos nas redes sociais. Não que isso seja correto, mas é recorrente as pessoas avaliarem os profissionais pelo que observam em fotos”.

::  Analise antes de adicionar os superiores: para Barbosa, a postura mais adequada é aguardar o convite do superior. Caso seja adicionado, o conselho é que o profissional aceite a solicitação. “Estamos sempre lidando com indivíduos que possuem características diversas. Assim, tenha em mente que o fato de não aceitar uma solicitação pode ser levado como uma ofensa, ou com o fato que tem muito a esconder, criando um desconforto não adequado”, comenta.

:: Considere ter duas redes: uma boa saída para quem quer privacidade, ainda que sem garantia, é de participar de duas redes, uma profissional e outra pessoal. No entanto, Barbosa alerta: “não se iluda com soluções simplistas, a postura preventiva é a melhor saída”.

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