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Itapema FM  | 12/09/2014 14h42min

Cinco fatos que mostram como as redes sociais mudaram nosso cérebro

Órgão começa a interpretar diferente as mensagens que recebe

Você sente que seu celular vibrou. Olha para ele e não há nenhuma notificação. Isso pode ter acontecido porque nosso cérebro já está interpretando que reações simples do corpo, como coceiras, são vibrações de celulares.

O canal do YouTube AsapSCIENCE listou cinco fatos que mostram como as redes sociais mudaram nosso cérebro. Confira:

1) De 5% a 10% dos usuários de internet são incapazes de controlar a quantidade de tempo que passam online. A pesar de ser uma dependência psicológica, estudos mostram que há deficiências cerebrais parecidas com as provocadas por dependências químicas. Regiões do cérebro que controlam as emoções, a atenção e a tomada de decisões são afetadas, porque as redes sociais oferecem respostas imediatas com pouco esforço. E quanto mais respostas imediatas você tem, mais rapidamente quer resolver seus problemas — o mesmo processo que acontece quando há consumo de drogas.

2) A capacidade multitarefa — que consiste em revezar a atenção em diversos assuntos durante um certo período de tempo — afeta a concentração. Não é possível monitorar o celular, responder mensagens, navegar na internet e ler um livro instantaneamente. Segundo estudo, as pessoas que prestam atenção em uma coisa de cada vez são mais produtivas.

3) Você tem a impressão que seu celular vibrou, mas na verdade nada aconteceu? A Síndrome da Vibração Fantasma é um novo fenômeno psicológico que faz você achar que tem alguma coisa para checar no aparelho. Em estudo, 89% das pessoas relataram que passam por essa situação pelo menos uma vez a cada duas semanas. Isso indica que nosso cérebro está interpretando que reações simples do corpo, como coceiras, são vibrações de celulares.

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4) As redes sociais também desencadeiam uma liberação de dopamina — o hormônio do bem-estar. Em exames de ressonância magnética, cientistas descobriram que as áreas de bem-estar do cérebro são muito mais ativas quando as pessoas falam sobre si mesmas ou expressam suas opiniões ao invés de ouvir os outros. Numa conversa face a face com outra pessoa, cerca de 30% a 40% do tempo é destinado a falar sobre nós mesmos. Na internet, o número sobe para 80%.

5) Um estudo mostrou que namorados tendem a se gostar mais quando se conhecem pela internet. Também há um aumento estatístico nos relacionamentos que começaram online e deram certo. Mesmo que a web tenha mudado o modo de interação entre as pessoas e as afastado mais em certos casos, quem realmente quer se relacionar, não tem a distância como desculpa.

Veja o vídeo:

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