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Itapema FM  | 12/08/2014 09h30min

Quem é Maria Teresinha Debatin, a nova presidente da Fundação Catarinense de Cultura

Com experiência em gestão, a administradora, escritora e cabalista tem a missão de tocar projetos que estavam estagnados na área cultural de Santa Catarina

Carol Macário  |  caroline.macario@diario.com.br

Providenciar um café — pode ser pequeno, por enquanto — no lugar onde hoje é a recepção do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Uma das primeiras entre tantas metas de Maria Teresinha Debatin, 58 anos, como presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) é retomar o clima e público do espaço. Há 15 dias oficialmente no cargo, a administradora, empresária e escritora tem perfil de gerentona e pretende organizar a casa de dentro para fora.

Desde julho do ano passado a FCC, responsável por valorizar e fomentar a produção artístico-cultural e memória de Santa Catarina, estava sem um presidente. Joceli de Souza pediu exoneração em 4 de julho do ano passado e desde então a instituição ficou acéfala.

— Eu mereço este lugar porque construí minha vinda para cá. Aqui tem minha alma— disse ela.

Chamada de irmã pelo deputado Jorginho Mello, presidente do PR em Santa Catarina e pai do atual secretário de Estado, Turismo, Cultura e Esporte (SOL) Filipe Mello, Teresinha refere-se a ele toda vez que conta como assumiu em abril a secretaria adjunta da pasta e a presidência da FCC em julho.

::: Filipe Mello é o sexto a assumir a Secretaria Estadual de Turismo, Cultura e Esporte em pouco mais de três anos

Conheça o perfil da presidente:

CARREIRA

Nasceu em Brusque, Vale do Itajaí. Bancária durante 29 anos, foi a única diretora mulher do Besc. Entre 2002 e 2003 foi diretora administrativa da Casan. No período de 2007 a 2011 assumiu a Imprensa Oficial e o Arquivo Público do Estado. Em 2009 criou o projeto 100 Cópias, Sem Custos, que virou lei pelas mãos do deputado Jorginho Mello (PR).

ESCRITORA

Teresinha começou a escrever poesia aos nove anos. Publicou textos poéticos, crônicas e histórias em jornais diversos. Publicou o primeiro livro em 1996, de poesias e crônicas, chamado As Muitas faces de Um Sujeito Chamado Eu. Depois vieram mais quatro, de poemas e canções, sobre gestão e sobre cabala e numerologia. Está trabalhando no sexto livro, A Lua e o Caminhante.

NUMEROLOGIA E CABALA

Começou a estudar numerologia e cabala quando estava prestes a deixar o Besc. Estudou cabalas hebraica, mística e judaica.

— Não vejo a cabala como místico. É uma ciência mais do que exata.

Atende aos sábados como numeróloga e cabalista em Balneário Comboriú, onde montou, junto com a filha arquiteta, um escritório de arquitetura e instalações elétricas.

A IDA PARA SOL E FCC

— Deputado Jorginho Mello me convidou para vir para a Fundação em março. Mas eu não queria voltar para o Estado. Fiquei de pensar a respeito. Dias depois ele ligou e disse: "Olha, mudou, o Filipe está assumindo a SOL".

Pouco tempo depois o deputado ligou para avisar que ela havia sido nomeada. A ida para a presidência da FCC também passou por ele.

— Não me alimento do passado, não critico quem passou. Quero é falar de presente, de futuro. Quero que cada funcionário se sinta um presidente.

O QUE ESTÁ EM ANDAMENTO NA FCC

Quando assumiu como secretária adjunta da SOL, Teresinha apontou prioridades, como a Biblioteca Pública, os reparos no Palácio Cruz e Sousa / Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC). Entre as ações já executadas estão cinco editais para compra de equipamentos de última geração para o MHSC, pedido de compra de caminhão para transporte de obras de arte e aquisição de 85 computadores para outras casas administradas pela Fundação.

CAFÉ

Logo que chegou à sede da Fundação, localizada na ala norte do CIC, pediu para o setor responsável projetar um café no prédio. A ideia é que ele ocupe o espaço onde hoje fica a recepção — para esta planeja um local diferente e também um técnico que possa realizar visitas guiadas. O edital para o café está sendo elaborado.

PRIMEIRAS METAS

Com experiência em gestão de negócios e de pessoas, as primeiras metas de Teresinha passam por motivar e organizar a administração da FCC. Ela Cita também a disposição para o diálogo com as diferentes classes artísticas, aproximar as outras casas administradas pela Fundação, iluminar o estacionamento do CIC (firmou parceria com a Celesc, que vai iluminar toda a quadra) e já autorizou edital para a compra de um outdoor eletrônico para a frente do CIC. Ainda não fez um diagnóstico dos projetos parados, como Memorial Cruz e Sousa e reforma da ala norte do CIC.

DIÁRIO CATARINENSE
Jessé Giotti / Agencia RBS

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Foto:  Jessé Giotti  /  Agencia RBS


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