As cores verde e amarela que representam o patriotismo durante a Copa saíram de cena nas vitrines de Joinville para dar lugar a sapatilhas e figurinos coloridos. Durante onze dias, o Festival de Dança de Joinville atrai mais de 6 mil participantes, sem contar os visitantes que vêm à cidade para assistir às apresentações. Com tanto turista circulando por aí, é hora de aproveitar para lucrar e alavancar a economia da cidade.

Os shoppings estão a todo vapor com atividades programadas para todos os dias do evento. Além dos palcos abertos montados dentro dos empreendimentos com apresentações gratuitas, cada unidade encontrou uma forma de atrair os turistas.

O Garten espera aumentar as vendas em 20% ao longo do evento. A sacada deste ano é uma promoção que envolve a praça de alimentação. Um catálogo com cupons promocionais indica os pratos e combos de comidas e bebidas que estão em oferta. Um transporte gratuito do shopping até o Centreventos Cau Hansen também será disponibilizado aos bailarinos, visitantes e clientes em geral.

No palco aberto do Cidade das Flores haverá aulas de alongamento e zumba para o público nos intervalos das apresentações. Brindes serão distribuídos ao longo das atividades e os mais conectados terão acesso gratuito à internet. O shopping espera um aumento de 15% de público e um acréscimo de pelo menos 10% nas vendas em relação aos dias normais.

No Mueller haverá exposição de quadros do Projeto Arte Eficiente, um estúdio para gravar GIFs animados (sequência de imagens em movimento) e promoções nas lojas. Transporte também será disponibilizado até o Centreventos. O shopping espera aumento de 40% no fluxo de pessoas e pelo menos 20% de acréscimo nas vendas.

A expectativa é ainda maior para os bares, restaurantes e hotéis. De acordo com o presidente do sindicato do setor, Bernardo Kuerten, o movimento deve aumentar e 50% durante o Festival. 

— Está havendo a contratação de algumas pessoas para reforçar o atendimento. Todos estão bem preparados para receber os turistas — destacou.

Os taxistas também pretendem trabalhar mais durante esses dez dias. Apesar de sofrer concorrência com empresas que oferecem traslados entre os lugares mais frequentados pelo público, a expectativa é de acréscimo de 20% no número de corridas, acredita o presidente do sindicato, Francisco de Assis Marques.