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Itapema FM  | 17/07/2014 10h29min

Fórmula de Transformers se repete com robôs, efeitos especiais e shorts curtos

Três anos após o último filme da franquia, Michael Bay lança novo filme com elenco renovado

Felipe Costa* | Kzuka  |  felipe.luis@kzuka.com.br

Muitas explosões, perseguições, tiroteio e pancadaria entre robôs. Três anos após o lançamento do último filme da franquia, o diretor Michael Bay repete em Transformers - A Era da Extinção os efeitos especiais, a edição rápida e também os shortinhos curtos que já renderam US$ 2,6 bilhões no mundo todo, além de sete indicações ao Oscar. A estreia foi recorde nos Estados Unidos e deve repetir o sucesso por aqui. Na trama, quatro anos se passaram após a batalha entre Autobots e Decepticons, em Chicago, e os robôs alienígenas precisam viver escondidos.


O filme deve dar início a uma nova trilogia, com Mark Wahlberg no lugar de Shia LaBeouf, que pela primeira vez ficou de fora do elenco, todo renovado. Wahlberg é Cade Yeager, um inventor incompreendido que, ao descobrir que um caminhão velho era, na verdade, um transformer, resolve ajudar Optimus Prime a se reunir com os poucos Autobots que restaram na Terra. A loira Nicola Peltz (Tessa Yeager) não nos deixa sentir saudade de Megan Fox, e o irlandês Jack Reynor (Shane Dyson) atende aos pedidos das moças que reclamavam da falta de um bonitão. 

Os efeitos especiais e gráficos são muito bons. Novos Autobots são apresentados e robôs "geneticamente modificados" entram em cena com transformações diferentes. Se Bay segue exagerado nas explosões, o que já faz parte do seu estilo, os detalhes das máquinas seguem tirando suspiros dos fãs. Para quem curte carros, é a chance de ver, além do clássico Camaro amarelo, máquinas como Corvette Stingray, Bugatti Grand Sport Vitesse, Lamborghini Aventador e Pagani Huayra em alta velocidade.


As cenas de ação, onde cidades como Pequim e Hong Kong são quase que completamente destruídas, continuam abusando das perseguições, outra marca registrada do diretor. Cade, Tessa e Shane passam a maior parte do filme fugindo, quando não estão lutando contra alienígenas. O exagero nessas lutas pode incomodar os mais críticos, mas o filme é sobre uma batalha entre robôs alienígenas, né? A ideia do diretor, que já afirmou não se importar com as críticas, é entreter, por isso os diálogos também não são dos mais inspiradores.

Mas se roteiro e diálogos ficam em segundo plano, o filme é feito para o público e não para a crítica especializada. Quem já assistiu a um filme de Michael Bay, sabe:  o foco é na ação com cenas slow motion tipo Matrix, paisagens lindas acompanhadas de um pôr do sol espetacular e explosões gigantes como Megatron. O grande, gigantesco, problema do filme é que parece que ele não vai acabar nunca. A duração de 165 minutos é bastante exagerada. São quase três horas de batalhas, e quando você pensar que acabou, calma que tem mais.


Não fosse uma visita a um parque de diversões, onde viu a empolgação das crianças que esperavam para brincar em atrações baseadas em Optimus Prime e Bumblebee, Michael Bay afirmou que não teria retornado. Sorte dos produtores do filme, já que o diretor já virou sinônimo de blockbuster. E sorte dos loucos por explosões e efeitos especiais.

*O repórter assistiu à pré-estreia do filme no Rio de Janeiro a convite da Paramount.

KZUKA
Divulgação / Paramount


Foto:  Divulgação  /  Paramount


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