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Itapema FM  | 07/07/2014 15h04min

Cinco discos lançados depois de as bandas acabarem

Não é porque o guitarrista e o baterista brigaram entre si que a gente vai ficar sem ouví-los tocar, né?

Quando nossas bandas preferidas resolvem se separar, ficamos quase de luto. Não é exagero, portanto, chamar álbuns lançados depois desse fim como quase póstumos. É o caso do Pink Floyd, por exemplo, que já perdeu membros, sofreu com picuinhas internas, mas promoteu disco com músicas inéditas para outubro. ZH separou outros sete discos lançados depois de as bandas acabarem para provar que o fim pode não significar tanto assim. Lá vai:

1. Let it Be, dos Beatles

O clima já não era dos melhores, aquele show em cima do telhado foi o descer de cortinas de uma das carreiras mais brilhantes da história da música, mas ainda havia algo por vir. Se em 10 de abril de 1970 Paul McCartney foi a público anunciar que os Beatles já não existiam mais, menos de um mês depois chegou às lojas o discaço Let it Be. Último lançamento oficial da banda, o álbum tem clássicos inegáveis como Get Back, Across the Universe e I've Got a Feeling.

2. Strangeways, Here We Come, dos Smiths

Em junho de 1987, os Smiths brilhavam como nunca, mas internamente sofriam com brigas e discussões. O guitarrista Johnny Marr, incomodado com um artigo (que ele acreditava ter sido plantado pelo vocalista Morrissey), decidiu abandonar o grupo. O artigo, publicado na revista NME, dizia que o vocalista não gostava do fato de Marr colaborar com outros artistas – o que provavelmente era verdade, mas não era uma invenção de Morrissey. Em setembro, quando a banda lançava seu quarto disco, os Smiths já não estavam mais juntos. Strangeways, Here We Come é considerado o melhor disco dos Smiths de acordo com os próprios membros da banda.

3. O A e o Z, dos Mutantes

A carreira dos Mutantes é uma doideira. De 1964 a 1972, tudo correu de maneira relativamente normal, mas, após a saída de Rita Lee (para se casar), membros foram caindo como se fossem peças de dominó. Arnaldo Baptista, já muito louco, falando uma língua inventada e colacionando sacos de lixo cheios, deixa a banda em 1973. Logo em seguida, saem Dinho Leme e Liminha, sobrando só Sérgio Dias, que desiste em 1978. A partir daí, entre idas e vindas (e até Zélia Duncan no vocal), houve uma série de lançamentos. Mas o mais marcante é O A e o Z, gravado logo após a saída de Rita Lee, mas lançado só em 1992, já em CD, após um acordo com a gravadora Philips.

4. Coda, do Led Zeppelin

A morte de John Bonham, em 1980, decretou o fim de uma das maiores bandas de rock da história. A partir dali, Jimmy Page, John Paul Jones e Robert Plant flanaram entre projetos paralelos, carreiras solo e shows em memória do Led Zeppelin. Mas o ano de 1982, dois anos depois do fim da banda, marcou o lançamento de Coda, álbum com sobras de estúdio. Há músicas de sessões de diversos álbuns, como Led Zeppelin III e In Through the Out Door.

5. Renegades, do Rage Against the Machine

Em Renegades, o Rage Against the Machine resolveu gravar só covers de seus artistas preferidos. Há Rolling Stones, Stooges, Cypress Hill, Afrika Bambaataa, MC5, entre outros. O disco foi gravado em 2000, quando Zack de la Rocha ainda fazia parte do grupo, mas foi lançado após sua saída. A partir daí, os outros três membros resolveram se juntar a Chris Cornell e criar o Audioslave. Mas aí já é outra história.

Montagem sobre reprodução / The Smiths,The Beatles,Led Zeppelin e Rage Against the Machine

Discos de Smiths, Beatles, Led Zeppelin e Rage Against the Machine foram lançados mesmo que os músicos já tivessem brigado. Fazer o quê...
Foto:  Montagem sobre reprodução  /  The Smiths,The Beatles,Led Zeppelin e Rage Against the Machine


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