O Facebook segue líder absoluto na preferência do internauta brasileiro quando o assunto é redes sociais. De acordo com o relatório Brasil Digital Future in Focus 2014,  realizado entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014, e divulgado pela consultoria comScore, a criação de Mark Zuckerberg é a primeira da lista com 65,9 milhões de usuários únicos. A surpresa, porém, vem na sequência: com foco profissional, o LinkedIn cresceu 11% no último ano e ultrapassou o Twitter, tornando-se a segunda rede social mais acessada no Brasil.

De acordo com estudo, o LinkedIn atingiu a marca de 11,8 milhões de usuários ativos durante o período, contra 11,3 milhões do Twitter. Também figuram no ranking o Tumblr, com 7,9 milhões, o Ask.FM, com 5 milhões, e o Orkut, com 4,8 milhões (confira o ranking completo abaixo).

O estudo conclui ainda que os brasileiros são muito engajados, passando mais tempo no Facebook do que mexicanos e argentinos juntos por mês. Sobre a divisão do tempo gasto em cada uma das redes sociais, o Facebook domina com 97,8%, sendo que todos os outros somam 2,2%. Em relação ao alcance de blogs, o país ocupa o segundo lugar no mundo, com 77,3%, perdendo apenas para o Japão, com 78,4%.

Para Crismeri Delfino Corrêa, vice-presidente de desenvolvimento humano e inovação da ABRH-RS, a crescente popularidade do LinkedIn não reflete apenas a preocupação com os rumos da carreira, seja em busca de sua manutenção ou atrás de posições mais qualificadas, mas também em construir uma imagem profissional mais determinante.

– O Facebook acabou servindo para a entrada de assuntos desnecessários e superficiais, consolidando-se de fato como uma rede de relacionamentos. Já o LinkedIn é o oposto (...), ele vende força de trabalho, ambiente onde o cuidado, justamente por isso, é maior. Ali se vende o quanto se está atualizado, aquilo que fazes e aquilo que se gosta relacionado ao trabalho. E essa preocupação com a imagem nunca foi tão grande quanto hoje. É ali que me represento e represento a minha empresa de forma mais séria.

Segundo Crismery, justamente pela preocupação com o lado profissional, o usuário da rede social é diferenciado:

– É uma ferramenta elitizada, embora com um público jovem, que busca constante atualização e tem por preocupação desenhar a sua carreira, desenvolvê-la e divulgá-la ao longo do tempo, pessoas que sabem que isso leva tempo, pois é uma permanente construção. Não é à toa que muitas vagas já estão sendo fechadas por meio da rede – encerra.

E você, é adepto do LinkedIn? Costuma manter seu perfil profissional atualizado? Conte sua experiência, positiva ou negativa, nos comentários abaixo.