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Itapema FM  | 20/02/2014 15h41min

RoboCop visionário: 5 questões da produção dos anos 1980 que se realizaram

Segundo Caderno listou fatos que o filme original, de 1987, adiantou

1) Decadência de Detroit

O clássico oitentista previa uma Detroit devastada pela criminalidade. A crise chegou, embora não do mesmo jeito previsto no filme original: com uma dívida estimada em US$ 18 bilhões, a maior da história de qualquer cidade norte-americana, a capital do Estado de Michigan, no Norte dos EUA, foi à bancarrota e teve sua "falência" decretada por um juiz local em dezembro do ano passado.

2) Privatização da polícia

Esta é uma das questões-chave do novo filme, e já aparecia em destaque no título original lançado pelo diretor Paul Verhoeven em 1987. E isso em uma época em que falar em serviços de policiamento oferecidos por empresas privadas parecia uma realidade distante, possível apenas em... um filme de ficção científica cuja ação tem lugar em um futuro distópico.

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3) A TV acompanha a narrativa

Na trama do RoboCop original, imagens de telejornais são inseridas em meio ao filme. Não se trata de algo inovador (a ideia de incorporar imagens de outras fontes vinha sendo muito usada no tempo da popularização do VHS), mas os programas policiais da TV, hoje, podem ser elementos dramáticos explorados. O diretor José Padilha fez isso em Tropa de Elite, e repete o recurso agora no novo RoboCop.

4) As políticas de interesses

Segurança é uma questão pública, mas que envolve o desenvolvimento de tecnologia às vezes vinculada a grupos privados. O diretor Paul Verhoeven explorou essa questão no RoboCop original, e José Padilha fez do prédio da Omnicorp (a empresa que presta serviços à polícia) talvez o principal cenário de seu novo filme. Antes da estreia do novo RoboCop, os produtores responsáveis chegaram a lançar um site da empresa, como se ela existisse na realidade — tudo para divulgar o filme.

5) O fascínio dos robôs

Há, na cultura pop, um verdadeiro fascínio por robôs, ciborgues e andróides. Vide o sucesso dos desenhos japoneses como Metalder, Jiban, Winspector, e a série (levada ao cinema) Transformers, entre tantas outras criações, grande parte delas originária dos quadrinhos. RoboCop incutiu um tanto de seriedade a esse tipo de figura, trazendo reflexões sobre questões humanas e sociais e aproximando o público adulto e mais intelectualizado desse tipo de produção.

* O repórter viajou a convite da Sony Pictures

SEGUNDO CADERNO
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