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Itapema FM  | 17/02/2014 20h49min

Para se defender, Gurlitt lança site com "tesouro nazista"

Alemão possuía trabalhos de mestres como Picasso e Matisse que foram adquiridos de maneira suspeita

Pessoas próximas a Cornelius Gurlitt, octogenário alemão suspeito de possuir obras de artes roubadas dos judeus durante o Terceiro Reich, lançaram uma página na Internet para divulgar sua coleção.

Os advogados e o porta-voz de Gurlitt, filho de um marchand com um passado obscuro durante o Terceiro Reich, querem "destacar sua vontade de diálogo com o público, mas também com os que eventualmente tenham direitos" sobre essas obras, disseram em um comunicado.

Disponível em alemão e em inglês, o site parece destinado a defender o octogenário das acusações sobre a duvidosa origem das obras, ao detalhar sua versão dos fatos.

Cornelius Gurlitt ficou famoso em novembro de 2013, quando a imprensa alemã anunciou a descoberta, em 2012, de mais de 1.400 obras de grandes mestres, como Picasso e Matisse, em seu apartamento de Munique (sul).

Outras 60 obras, como Monet e Renoir, foram descobertas recentemente em sua casa da Áustria.

Entre as 1.400 obras encontradas na residência de Gurlitt, há desenhos, gravuras e pinturas que podem ter sido roubadas, ou espoliadas de famílias judias, ou até apreendidas de museus, por fazerem parte do que os nazistas chamavam de "arte degenerada".

AFP
AFP PHOTO / LOSTART.DE/STAATSANWALTSCHAFT AU

Cerca de 101 desenhos ou aquarelas de Picasso, Degas, Delacroix e Cézanne estão entre as 1.406 obras do tesouro artístico encontrado na casa de Cornelius Gurlitt
Foto:  AFP PHOTO  /  LOSTART.DE/STAATSANWALTSCHAFT AU


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