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Itapema FM  | 07/02/2014 08h01min

Mestre cervejeiro destaca as cervejas pale ales belgas

Mais leves e resfrescantes, estilo surgiu para proteger o mercado local

Marco Zimmermann  |  marco.zimmermann@gmail.com

No início do século XX as tradicionais cervejarias belgas estavam lutando contra a invasão das lagers alemãs, as pilsens checas e das ales inglesas. Mais leves e refrescantes, essas cervejas importadas estavam roubando o mercado das locais, geralmente mais fortes e encorpadas. Como resposta, surgiu o estilo chamado de Spéciale Belge, conhecido internacionalmente como a versão belga das pale ales.

A De Koninck, produzida na Antuérpia, é um exemplo clássico do estilo. É uma cerveja leve, com 5,2% de álcool, com coloração acobreada e pouca espuma. O aroma é frutado com notas de malte caramelo e lúpulo discreto. O sabor é frutado, com toque de especiarias e dulçor do malte se sobressaindo sobre um leve amargor.

A grande concorrente da De Koninck é a Palm Speciale, sendo raro encontrá-la à venda na cidade da rival. Apresenta coloração laranja escura, aromas e sabor suaves de malte, com toques frutados e de especiarias. É uma cerveja bastante leve e refrescante.

A Eisenbahn pale ale é bastante fiel ao estilo. A coloração é cobre, com uma espuma branca de média duração. O aroma apresenta notas de malte e especiarias suaves. É uma cerveja levemente encorpada, com sabor de malte dominando e leve frutado, com amargor suave e notas de especiarias.

Outra representante brasileira é a Bad Moose pale ale, produzida pela curitibana Blondine. Apresenta aroma de malte com leves notas frutadas e de lúpulo. Os maltes caramelados dominam o sabor, com toques de especiarias e leve amargor em segundo plano. O retrogosto é seco com leve lúpulo.

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DIÁRIO CATARINENSE
Beers Belgium / Divulgação

No início do século XX as cervejarias da Bélgica lutavam contra a invasão das lagers alemãs, as pilsens checas e das ales inglesas
Foto:  Beers Belgium  /  Divulgação


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