Quem gostaria de ter seu nome associado aos polêmicos rolezinhos que acontecem por aí? Bom, muitas marcas de grifes, não!

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, as marcas de grife não gostam de seus consumidores mais pobres e temem que sua imagem sejam vinculadas a dos frequentadores dos rolezinhos.

— Algumas empresas me procuraram dizendo 'minha marca está virando letra de música, febre na periferia e não quero estar associado a esse pessoal'. Boa parte das marcas tem vergonha de seus clientes mais pobres. São marcas que historicamente foram posicionadas para a elite e o consumidor que compra exclusividade pode não estar muito feliz com essa democratização do consumo — afirmou Renato Meirelles, diretor do Data Popular, ao portal UOL.

Em contrapartida, o Instituto fez outra pesquisa para ajudar outras marcas a lucrarem com essa ascensão aquisitiva da classe C, cuja renda total dos jovens é de R$ 129,2 bilhões, contra R$ 99,9 bilhões das classes A, B e D somadas.