| 31/01/2014 15h31min
O carpaccio surgiu por acaso, em Veneza, na Itália, em 1950. Um pedido inusitado da condessa Amália Moncenigo fez com que Giuseppe Cipriani, do Harry's Bar, criasse uma entrada à base de carne crua e acompanhada de molho de mostarda. A condessa, por recomendação médica, precisava iniciar uma dieta rica em ferro, em função de uma anemia.
O nome foi uma homenagem ao pintor renascentista Vittore Carpaccio, conhecido por usar tons vermelhos em suas telas, que lembravam a cor da carne. A partir daí o prato ganhou o mundo e um universo de variações. Hoje podemos encontrar carpaccio de salmão, camarão, polvo, queijos, abobrinha, beterraba, berinjela, morangos e até de abacaxi.
O segredo está no corte, por isso é preciso usar uma faca afiadíssima, que pode ser de porcelana, para cortar pão, elétrica, ou facas especiais para preparar sushis.
Os molhos sugeridos também são os mais variados. O mais tradicional inclui azeite, mostarda, limão, alcaparra, sal e pimenta, além do queijo parmesão.
O carpaccio, por ser um prato leve e refrescante, é ideal para ser consumido nesta época do ano, principalmente quando muita gente está de olho na balança.
Para sua degustação, sugiro harmonizá-lo com vinho branco leve, como o VF Sauvignon Blanc, produzido em São Joaquim na serra catarinense pela Vinícola Villa Francioni ou ainda o Viornier elaborado pela Casa Pisani, também catarinense. Mas para quem não abre mão de um tinto, deve harmonizar com um leve com baixos taninos e boa acidez. Ainda podemos celebrar o momento degustando um belo espumante branco!
DIÁRIO CATARINENSE - Diário catarinense
Além do carpaccio de carne, é possível degustar o prato feito com salmão, polvo, frutas etc.
Foto:
Adriana Franciosi
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