Em qualquer festa na praia, pode contar: o principal ritmo a embalar a galera é a house music. Difundido no Brasil a partir da década de 1990, o som tomou conta dos beach clubs – mas também das rádios e até de novelas.

Gênero da música eletrônica, a house music surgiu no começo dos anos 1980 em Chicago (EUA). O estilo era tocado em uma casa noturna chamada The Warehouse, como uma versão diferente do disco music. Como a boate fazia sucesso, o som foi ganhando adeptos pelo mundo inteiro. Inclusive, foi sendo difundido com outros subgêneros, como o beach house, o eletro house, progressive house e deep house.

Você pode até achar que não gosta, mas com certeza já deve ter ouvido muito por aí. Popular e agradável, o som foi reproduzido por grandes artistas internacionais, como a música "We Found Love", da cantora Rihanna em parceria com o produtor Calvin Harris, ou ainda "I Gotta Feeling", da banda Black Eyed Peas com David Guetta. 

— É um som que deixou de ser reservado para ser popular. E vem mudando muito ao longo dos anos. Antes, só se ouvia em raves e festas underground. Hoje, em uma mesma noite, é capaz de tocar pagode e house, e o público nem perceber — explica o DJ gaúcho Pic Schmitz, conhecido nacionalmente por tocar em grandes festivais.

Segundo ele, o tom pode variar do "superlight", tranquilo para ser ouvido na beira de praia e em restaurantes, até o "superenérgico", tocado em festivais. As batidas variam em aproximadamente 126 dpms (batimentos por segundo), com ou sem vocal.

Para animar e divertir o público, o que não pode faltar são os DJs. Eles, que antes ficavam escondidos, ganham destaque na balada.

Alguns termos usados na house music

Sets – Setlist é a lista de músicas que o DJ toca. Set é a sua apresentação em geral Mashup – É quando o DJ junta duas músicas: base instrumental de uma música e o vocal de uma outra
Remix – Recria a música em uma versão nova, com batida diferente
Line up – A ordem de apresentação dos djs em uma noite
Mainstream – É o que é popular, que está em todo lugar
Underground – Inverso do mainstream, é algo restrito a um público específico

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