| 02/01/2014 20h00min
Seis moradores do Norte da Ilha protestaram em frente à Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) na tarde desta quinta-feira. Como cartazes, eles pedem que o abastecimento de água seja reestabelecido na região, já que há oito dias sofrem com a falta de água. O movimento foi divulgado por meio de uma página no Facebook. Apesar da adesão apenas os organizadores compareceram na sede administrativa da empresa no Centro de Florianópolis, na rua Emílio Blum.
A moradora Erica de Sousa, uma das organizadoras, diz que a família vem usando água da chuva do dia 31 de dezembro para dar descarga nos vasos sanitários da casa, localizada no Santinho. Para tomar banho e lavar louça, os oito moradores da casa dela utilizam bombonas de água mineral comprados no mercado. Ela conta que acumula cinco protocolos da Casan e ainda não teve o problema solucionado.
— No dia 31, minha família inteira saiu pra fora de casa e tomou banho de shampoo e sabonete na chuva. Nos outros dias estamos usando uma mangueira que fica na beira da praia. Não sabemos de onde vem a água, mas pagamos R$ 1 pra um banho bem rápido com um fio de água — comenta.
Ela, a família e Carlos Rocha, morador do bairro Canasvieiras, querem que a empresa resolva os problemas. No dia 29 de dezembro, o Diário Catarinense publicou matéria sobre a falta de água no Norte da Ilha e em outros locais do Litoral. Nesta quinta-feira, o prefeito em exercício, João Amim, pediu que a Casan resolva a situação do Norte da Ilha em 48 horas.
Não é só Florianópolis que sofre com o problema. No Litoral Norte de Santa Catarina, moradores enfrentam falta de água e luz. Protestos também devem acontecer em Itapema, onde pessoas estão há mais de uma semana sem água. A virada do ano em Balneário Camboriú foi conturbada por causa do problema de abastecimento de água e energia.
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