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Itapema FM  | 17/11/2013 14h52min

Competições paralelas ao Extreme Sailing Series incentivam o futuro da vela

As regatas aconteceram neste sábado e domingo, dias decisivos do campeonato.

Para aquecer o público e preparar a raia para os Extreme 40, a organização do evento programou a Copa Mais Brasil de Monotipos, reunindo as classes Laser, Snipe, Dingue e Optimist como preliminares para a decisão do Extreme Sailing Series, no sábado e no domingo. Os barcos de Optimist, para velejadores de 8 a 14 anos, competem em raia exclusiva. Entre os 15 veleiros da classe de formação da vela, que largaram para a primeira regata, Rafael Servaes foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. O representante do Iate Clube de Santa Catarina considerou a vitória como um presente. "Completei treze anos ontem", contou. "Ganhei um relógio do meu pai para cronometrar as largadas, e hoje ganhei mais um presente, que foi mais legal ainda. Depois da Optimist quero velejar de Laser ou Snipe. Vou tentar ser um profissional como meus ídolos, Bruno Fontes e Robert Scheidt." Rafael veleja desde os oito anos, treina três dias por semana e também pratica taekwondo, além de cursar o 6º ano do ensino fundamental. Nos três últimos campeonatos estaduais de Optimist, Rafael obteve primeiro, segundo e terceiro lugares.

As demais classes de monotipos formaram uma flotilha de 14 veleiros, e o primeiro a cruzar a linha de chegada foi Alex Veeren, da Laser, também do Iate Clube de Santa Catarina, seguido por Guilherme Pereira e Maria Boabaid, ambos do mesmo clube e classe. Também competem velejadores da Associação Náutica de Itajaí e do Lagoa Iate Clube. As crianças da Optimist ainda se divertiram com um encontro com o coordenador do Team Brazil Mapfre, Lars Grael, ao final das regatas no Extreme Club do Race Village.

Paralelamente à Copa Mais Brasil de Monotipos, as pranchas a vela do NeilPryde Windsurf Series competem no final de semana em frente ao Trapiche. Com duas vitórias em quatro regatas, o paulista radicado em Santa Catarina há 15 anos, Adrien Caradec, foi o destaque da fase classificatória. "Tive a oportunidade de correr uma regata do Extreme Sailing Series no ChinaSpirit", comentou. "Foi a velejada mais fantástica da minha vida. Nem acreditei. Pus colete e capacete, mas não estava nenhum pouco preocupado em cair na água. É rotina para quem veleja de prancha." Campeão brasileiro de windsurf e de kitewave, Adrien, aos 51 anos, dedica-se hoje à sua escola de kitesurf, a Openwinds, na Lagoa da Conceição. "Vivemos numa ilha e mesmo assim nossa cultura náutica ainda é pobre. Espero que a partir do Extreme Sailing Series a cidade adquira melhor estrutura para a prática da vela e que a população possa se motivar com esse espetáculo vivido bem ao lado da principal avenida da orla", desejou o competidor da classe RSOne. O capixaba Fernando Giestas também leva duas vitórias para as regatas finais.

 

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