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Itapema FM  | 14/11/2013 15h18min

Comandantes das equipes do Extreme Sailing Series participam de entrevista coletiva

Os velejadores dos times de sete países falaram sobre as expectativas para a competição

Os líderes das oito equipes participantes da etapa final do Extreme Sailing Series se reuniram no Extreme Club, montado ao lado do Trapiche da Avenida Beiramar Norte, na manhã desta quinta-feira, dia 14, para dar início ao evento. Leigh McMillan, Morgan Larson, Arnaud Psarophagis, Will Tiller, Phil Robertson, Roman Hagara e Jes Gran-Hansen, representantes, respectivamente, de equipes vindas de Omã, Suíça (duas equipes), Nova Zelândia, China, Áustria e Dinamarca, além de Lars Grael e Clínio de Freitas, comandante e timoneiro do Tem Brasil, falaram à imprensa sobre o andamento da competição - o maior campeonato de embarcações a vela do mundo - até agora: há quase um ano, os velejadores viajam o mundo disputando regatas em velozes catamarãs típicos desta modalidade. Juntos, os experientes competidores somam nada menos que 24 títulos mundiais.

O time com mais chances de levar o título em Florianópolis é o The Wave Muscat, de Omã, campeão de 2012 - caso consiga o primeiro lugar no pódio, a equipe se torna a primeira na história do Extreme Sailing Series a conquistar o bicampeonato. "Temos chances de conseguir, mas ainda há um longo caminho pela frente", comentou o comandante, o britânico Leigh McMillan. "Vai ser um final de semana duro. A previsão é de bastante variação de vento, então temos que ficar muito atentos a estas transições." O velejador se mostrou feliz com as condições do tempo em Florianópolis - que amanheceu ensolarada nesta quinta-feira. "A cidade é linda!", elogiou. "É muito bom estar aqui, depois de pegar três semanas de frio e chuva na Inglaterra", completou, rindo. A principal ameaça ao bicampeonato de McMillan e sua equipe é o time suíço Alinghi, que tem apenas dois pontos de desvantagem. Para vencer, a equipe comandada por Morgan Larson precisa chegar na frente, e ainda colocar um terceiro time entre eles mesmos e o grupo de Omã. "Vamos fazer o de sempre: navegar dando o nosso melhor", resumiu o comandante.

Embora com menos chances de ficar em primeiro, ainda há mais duas equipes na corrida por um lugar no pódio: a Red Bull Sailing Team, da Áustria, e a SAP Extreme Sailing Team, da Dinamarca - que se encaram como o principal adversário um do outro, praticamente ignorando os dois times favoritos. Competindo o circuito completo do campeonato pelo quarto ano, o comandante do barco austríaco, Roman Hagara, não hesita quando perguntado se imagina ter chances de subir ao pódio com sua equipe: "Esse é o plano", diz simplesmente, confiante. Jes Gram-Hanse, comandante e timoneiro da equipe dinamarquesa, se mostra um pouco mais cauteloso, prometendo dar o melhor de si na competição. "Mas essa tem sido, até agora, a melhor temporada para nós", completa, prometendo um desafio.

Há ainda o time neozelandês GAC Pindar, cujo comandante Will Tiller parece animado com os ventos fortes previstos para o final-de-semana, e a disputa acirrada que eles devem trazer à arena; e o novato China Spirit, comandado por Phil Robertson, que entrou na competição no meio da temporada, para se preparar para o campeonato do ano que vem. E, claro, o Team Brazil Mapfre, que entra como equipe convidada, representando o país-sede da final - com empolgação, mas com cautela. "É uma honra receber um evento deste porte em nossas águas, ainda mais em Santa Catarina, que é um destino importante de eventos náuticos", comentou Lars Grael, "mas é claro que nós sabemos que não podemos esperar grandes resultados da equipe. O time foi formado de última hora. Nosso objetivo é mostrar a garra dos velejadores brasileiros, mas não vamos atrapalhar quem está disputando o título", completou, em tom de brincadeira. Clínio de Freitas destacou que a etapa florianopolitana é uma boa oportunidade para desenvolver a equipe e, quem sabe, fazer uma participação mais efetiva nos próximos anos.

Para os dois velejadores, e também para Carlos Col, um dos organizadores do evento, a principal herança que o Extreme Sailing Series vai deixar para Florianópolis é a aproximação do esporte com o público. "A vela ainda é vista como um esporte de elite, mas foi o esporte que mais deu medalhas olímpicas ao Brasil", lembra Lars Grael. "Ainda nos falta cultura náutica. Acho que um pouco disso acontece porque normalmente as regatas acontecem longe da costa e dos olhos do público. O Extreme Sailing Series é o contrário. Ele é cansativo para os velejadores, por causa da proximidade com a costa, mas é ótimo para o público."

À tarde, entre as 14h e às 17h, acontecem as primeiras regatas da etapa final do evento, que segue até domingo, dia 17.

Confira a programação completa:

Sexta-feira - 15 de novembro
11h00-13h00 - Regatas de NeilPryde Windsurf Racing Series
14h00-17h00 - Regatas de 'Extreme 40'

Sábado - 16 de novembro
10h00-12h00 - Regatas das classes Optimist, Laser e Snipe
11h00-13h00 - Regatas de NeilPryde Windsurf Racing Series
14h00-17h00 - Regatas de 'Extreme 40'
17h00-18h00 - Regatas de NeilPryde Windsurf Racing Series
18h00-19h00 - Regatas de 'Extreme 40' (eliminatórias)

Domingo - 17 de novembro
10h00-12h00 - Regatas das classes Optimist, Laser e Snipe
11h00-13h00 / 16h30-17h00 - Regatas de NeilPryde Windsurf Racing Series
14h00-16h30 - Regatas finais de 'Extreme 40'
16h30-17h00 - Premiação classes monotipos
17h00-17h30 - Premiação do Act 8 Florianópolis do Extreme Sailing Series e dos vencedores da temporada 2013.

 

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