Maria Luiza é uma jovem e talentosa artista da boa safra de músicos da chamada 'nova geração da música popular brasileira'. Cantora e compositora, ela gosta de experimentar e o faz com maestria. Aliás, o verbo 'experimentar' pode defini-la bem. Ela experimenta sons, nuances da própria voz, letras em diferentes idiomas e mistura tudo de maneira singela, porém coesa. Maria Luiza é seu disco de estreia e nasceu muito antes de começar a ser produzido; entre rascunhos, aulas de canto, de piano, e muitas, muitas experimentações. Com produção de Rodrigo Campello e direção vocal de Felipe Abreu, a artista, que tem entre suas influências musicais o jazz, a bossa nova, o R&B e as vanguardas contemporâneas, apresenta um álbum com doze faixas cantadas em português e inglês.

Com um timbre mezzo soprano, grave definido e aveludado, Maria Luiza abre o disco com a faixa Doze, composta por ela. A canção está sendo lançada digitalmente nesta terça-feira, dia 12 de novembro, e relata a dúzia de caminhos que todo jovem, no seu despertar, encontra como opções. Versos como "uma dúzia de amores... Doze vidas e doze mortes, mais doze caminhos a seguir" conceitualizam a canção embalada por uma melodia malemolente.
 
No disco que leva seu nome e chega às lojas de todo país na primeira quinzena de janeiro, Maria Luiza é acompanhada pelos músicos Rodrigo Campello (violão, guitarras, harpa chinesa - zheng e programações), João Viana (bateria), André Rodrigues (baixo), Sacha Amback (órgão, fender Rhodes, teclados, sinth e acordeon), Nicolas Krassik (violino), Jr Tostoi (guitarras), Marlon Sette (trombone), Humberto Araújo (arranjo de metais, sax alto, barítono e tenor), Diogo Gomes (trompete e flugelhorn), Reinaldo Seabra (trompa e trombone), Andrea Dutra e Ana Zinger (vocais).