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Itapema FM  | 22/09/2013 20h35min

"Blacklist" renova ideias de série de jogos da franquia "Splinter Cell"

Game apresenta maior liberdade para agir nas missões e movimentação mais fluida

André Pase  |  multiplayer@zerohora.com.br

Há vezes em que a indústria de jogos esgota o potencial de séries com lançamentos em sequência. Depois de três anos sem novas missões, Sam Fisher retorna bem em Splinter Cell: Blacklist, novo lançamento da franquia de games.

A ação furtiva, característica principal do herói, foi mantida, porém há mais liberdade para agir nas missões. Quem não quer sair do tradicional vai procurar caixas e paredes para ficar à espreita dos inimigos, mas tem liberdade para movimentos e abordagens mais diretas, porém mais difíceis. A repetição de um nível para superar as falhas ganha tons de exercício, marcados por séries de tentativa e erro. Esse "método" é interessante por disciplinar um pouco o jogador, sobretudo para aqueles acostumados com a abertura de séries como Saints Row e GTA.

A movimentação do personagem principal está mais fluida. Isso é observado na facilidade para sair de um espaço para outro na tocaia ou quando uma parede é escalada, refinando o movimento conhecido também em Assassin’s Creed. O outro sucesso da empresa ainda influi na ambientação, com cenários repletos de personagens que dão uma impressão de mundo em movimento. Mais do que em outros jogos da série, explorar o ambiente com cautela leva ao sucesso nas missões.

Neste episódio, o grupo terrorista Os Engenheiros ataca uma base dos Estados Unidos no Guão (Micronésia) e exige que as tropas do país em ação ao redor do mundo sejam retiradas de campo. Fisher acaba ferido, mas escapa e é escalado para participar do grupo Fourth Echelon, que irá agir pelo mundo para impedir as ameaças.

Além dos personagens ao redor, o avião Paladino, quartel-general, aparece de maneira interessante. Seu mapa serve como central das missões e também pode receber upgrades para facilitar a ação em campo. O sistema de pontos para desbloquear algumas armas pode incomodar um pouco, mas é uma forma de estimular cuidados maiores nas missões, além de simplesmente cumprir objetivos.

As armas acumuladas ao longo da trama principal são usadas também nas partidas em rede. Os combates em time estão presentes no retorno de Spies vs Mercs, mas as missões cooperativas são bem interessantes. Alguns níveis são mais simples, enquanto outros rendem uma boa diversão.

Splinter Cell: Blacklist renova uma série importante e, depois da volta ao mundo, ainda consegue encerrar com brechas para futuros jogos sem comprometer. O jogo foi lançado para PC, PlayStation 3, WiiU e Xbox 360. Nos consoles, custa R$ 179,90, mas, no computador, é vendido por R$ 99,90. A cópia usada pela coluna foi cedida pela Ubisoft.

SEGUNDO CADERNO
Ubisoft / Divulgação

Depois de três anos, o herói Sam Fischer retorna para combater ameaças ao redor do mundo
Foto:  Ubisoft  /  Divulgação


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