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Itapema FM  | 09/09/2013 10h06min

Tiago Iorc surge repaginado em Zeski, terceiro álbum da carreira

Em novo trabalho, cantor aposta em parcerias e se aventura por canções em português

Mariana Della Justina  |  mariana.justina@diario.com.br

Tiago Iorc é brasiliense, mas já morou em muitos lugares. Agora, ele lança o terceiro álbum da sua carreira, Zeski, que tem um quê de reinvenção, novos lugares e parcerias. Desde o primeiro disco, de 2008, o cantor e compositor participou de festivais ao redor do mundo e teve músicas suas e regravações em novelas – como a versão de My Girl em Viver a Vida, Story of a Man em Malhação e atualmente It´s a Fluke em Flor do Caribe.

Conhecido pelo ar folk e pop em canções em inglês, o músico agora se aventura por composições em português e conta com parcerias como as com Maria Gadú, Silva e Daniel Lopes. Em entrevista por telefone, Tiago Iorc conversou com o Diário Catarinense sobre os desafios do novo trabalho.

Zeski é o seu terceiro álbum e tem algumas mudanças. Uma delas são músicas em português. O que isso representa para você?
Para mim – e eu imagino que seja para qualquer outro músico – um novo disco é sempre uma nova possibilidade de se reinventar, de mostrar alguma coisa que ainda não havia se manifestado. Para mim, esse disco é isto: uma vontade de mostrar outras possibilidades, outras formas de fazer o que eu já vinha fazendo. É uma atualização. E essa questão de cantar em português foi uma grande alegria, porque era algo em que as pessoas tinham interesse, e eu não tinha feito ainda. Não achava que era o momento e agora pareceu sensato e fez sentido.

Como funcionaram as parcerias para o CD?
Na verdade quando eu comecei a organizar as músicas do disco ainda não estava certo do que ia fazer. Nem cogitava ainda a ideia de convidar outras pessoas. Isso foi acontecendo durante o processo. As próprias músicas foram se direcionando. Ah, essa música aqui eu gostaria de fazer com tal pessoa. O que começou tudo isso foi uma regravação que fizemos para Música Inédita, do Cidadão Quem. Eu sentia que no refrão a melodia fica mais aguda e percebi que uma voz feminina se encaixaria melhor. Pensei na hora na Maria Gadú e fomos nos organizando. A partir dali foram surgindo outras pessoas. O Silva acabei conhecendo no meio do caminho, gostei muito dele e da sua música. Ele trouxe ao disco toda uma musicalidade. A mesma coisa com o Daniel Lopes, um grande amigo meu.

Três clipes com músicas do novo álbum já foram lançados e estão disponíveis na internet. Qual a sua relação com a web?
Eu sou interessado por isso desde muito pequeno. Quando ainda estava no colégio, na sétima, oitava série, tinha uma câmera em casa e já gravava os meus trabalhos. Fazia até animação com os brinquedinhos e eu mesmo editava, fazia algumas coisas visuais. Na época da faculdade estudei Comunicação e tive mais contato com câmera, fotografia, cinema e isso tudo sempre me interessou. Então é um braço do que faço, pois a música pede essas coisas.

Falando em viajar, você esteve em SC recentemente, fazendo shows e tem mais um marcado em Florianópolis no fim do ano. Qual o seu contato com o Estado?
Em relação ao trabalho em si sempre tem shows. Independentemente disso, minha relação com Santa Catarina vem de muito tempo atrás. Eu cresci no Rio Grande do Sul, então minha família sempre ia para o litoral catarinense. Meus pais moram m Balneário, então de uma forma ou de outra estou sempre por aí.

 
Zeski. De Tiago Iorc. Som Livre, 11 faixas. R$ 24,90 (CD) e US$ 9,99 (download no iTunes)

DIÁRIO CATARINENSE
RafaelKENT / RafaelKENT

Os músicos Maria Gadú, Silva e Daniel Lopes fazem participações no CD
Foto:  RafaelKENT  /  RafaelKENT


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