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Itapema FM  | 14/08/2013 09h54min

Empresa catarinense Cat Nigiri participa das duas maiores feiras mundiais do setor de games

Grupo já desenvolveu dois aplicativos para smartphones e tablets: Dino Zone e Dream Swim

Roberta Ávila  |  roberta.avila@diario.com.br

A Alemanha é o destino dos sócios da empresa Cat Nigiri, de Florianópolis, neste mês. O grupo embarcou ontem para Colônia, onde participa de dois dos maiores eventos mundiais do setor de jogos: a The Game Developers Conference Europe, entre 19 e 21 de agosto, e a Gamescom, maior feira comercial de videogames do mundo, entre 21 e 25.

Com um ano de fundação, a Cat Nigiri já participou do Brazilian Game Show e da Brazilian International Game Festival, ambas em São Paulo. A empresa quer agora lucrar com a formação de parcerias comerciais e conhecer as inovações do setor. Confira a entrevista de dois integrantes do grupo ao DC antes da viagem:

Diário Catarinense - Qual é o objetivo de vocês com a ida para os dois eventos?

Nando Guimarães - Queremos encontrar um publisher para o jogo que estamos finalizando, o Dream Swim, e fazer parcerias. É muito importante para nós participar dessas feiras, porque delas saem a vanguarda no mundo, não só dos games mas da tecnologia. É nesses eventos que grandes ideias são plantadas. A GDC Europe também é realizada nos EUA e na China e é a maior do setor na Europa. No momento é voltada para games, mas a intenção é expandir para aplicativos. Sem falar na Gamescom, maior feira de jogos do mundo.

DC - Qual o foco dos games da Cat Nigiri?

Nando - São os dispositivos móveis, principalmente celular, mas queremos permitir ao jogador desfrutar do nosso produto em todas as plataformas - iPhone, Android, tablet, no computador, Macintosh, Windows ou Linux.

DC - Quantos games vocês já fizeram?

Felipe Borges Alves - Nosso primeiro jogo foi o Dino Zone. Lançamos ele primeiro com um publisher nacional e depois relançamos com outro internacional. Tivemos por volta de 12 mil downloads no total. Agora estamos finalizando o segundo, que é o Dream Swim.

DC - E quanto tempo vocês levaram para desenvolver esses dois jogos?

Felipe - O primeiro começamos a fazer trabalhando de casa. Nem todo mundo estava no projeto em tempo integral, então levou mais tempo, uns oito meses. Já o Dream Swim está quase pronto. Começamos em março e vai levar cerca de cinco a seis meses. No futuro, a ideia é fazer um game a cada três meses.

DC - E como foi o desenvolvimento do Dream Swim?

Felipe - Partimos de uma ideia e fizemos um protótipo. No celular, a pessoa joga com teclado touch, que não é tão preciso quanto num controle. Geralmente, quando tem que ir para a direita, a pessoa controla só o pulo. No nosso jogo, o pulo é automático e o jogador escolhe a direção em que o personagem vai.

DIÁRIO CATARINENSE
Flávio Neves / Agencia RBS

Marcello (primeiro à esquerda), Nando, Felipe e Caio estão na Alemanha para trocar experiências e buscar um publisher para o jogo que desenvolveram
Foto:  Flávio Neves  /  Agencia RBS


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