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Itapema FM  | 07/08/2013 12h20min

Selah Sue, uma das maiores revelações da música internacional em 2012, se apresenta em Florianópolis em setembro

Os ingressos começam a ser vendidos nesta quarta-feira

Depois de estourar na Europa com seu álbum de estreia, que já vendeu mais de 720 mil cópias, e ser considerada por diversos críticos especializados a artista revelação de 2012, Selah Sue chega a Florianópolis, em uma promoção da rádio Itapema FM. O primeiro show que a belga apresenta no Brasil acontece no dia 15 de setembro, um domingo, no Espaço Floripa. Os ingressos começam a ser vendidos nesta quarta-feira, dia 7 de agosto, na bilheteria do Espaço Floripa, e no site e nos outros pontos de venda da Blueticket. A opção de meia-entrada está disponível somente na bilheteria.

Selah Sue não parecia destinada a ser uma artista. "Eu cresci em uma cidade bem pequena na Bélgica, e ninguém da minha família tinha relação com a música", conta a moça de 23 anos de idade. "Quando criança, eu queria ser bailarina. Dancei dos 6 aos 12 anos." Mas foi no violão que Selah despejou todas as suas ansiedades: "Eu tive todas as preocupações e depressões que descrevo nas músicas. Foi uma forma de estruturar meus pensamentos", explica. Ela transformou suas dúvidas em melodias soul, funk e reggae, tentando estar à altura de seus ídolos Lauryn Hill, Erikah Badu e Bob Marley. Enquanto frequentava a high school, Selah cantava em clubes locais nos fins de semana. Gravou algumas coisas em estúdios caseiros, na casa de amigos, e publicou esboços de suas músicas no Myspace, ainda sem uma ideia muito definida de fazer carreira nesta área.

O que aconteceu depois pareceu irreal: milhares de fãs responderam à cantora na internet, chamando a atenção de profissionais e atraindo o interesse da Because Music - que a conduziu para uma negociação de um disco. Meshell Ndegeocello ficou com Selah no estúdio durante dois dias, produzindo a faixa Mommy. Cee-Lo Green concordou em participar de um dueto, e acabou incluindo a faixa Please em seu álbum. E, por fim, Prince convidou a cantora para fazer uma participação especial em seu show na Bélgica.

Em apenas dois anos, Selah Sue se tornou um nome mundialmente reconhecido. Para manter-se com os pés na terra, ela insistiu em colocar as canções que compôs na adolescência em seu álbum de estreia. É uma forma de lembrar ao mundo que, antes de Prince, Cee-Lo Green, rádios e imprensa, Selah era apenas uma adolescente com seu violão, que foi escolhida espontaneamente por fãs na internet. Seu primeiro single, Raggamuffin, por exemplo, é uma de suas mais antigas canções, e foi vista por mais de um milhão de pessoas na internet. "Esta faixa me representa", explica Selah. "Ela mostra meu lado emotivo e de cantora, mas também um lado difícil, entre o rap e o ragga. Quando meu empresário me perguntou com quem eu queria trabalhar, eu disse Farhot prontamente, e, como fã, Nneka. Mas eu também queria um disco intimista, escuro, melodioso, com batidas leves e animadas. Farhot é louco por sons digitais, e Patrice, que eu conheço bem, era o homem ideal para a parte da melodia. Eles foram meus cúmplices no estúdio."

Seu primeiro álbum, batizado com seu próprio nome, é ambicioso: uma mistura entre rock elétrico, hip-hop orgânico e soul-funk. As vinte faixas variam de baladas aflitivas, como Mommy, a estilos perturbadores, como Craze Vibes. Como Janelle Monae, M.I.A ou Aloe Blacc, Selah Sue pertence a uma nova geração, cuja música não tem fronteiras.

ITAPEMA FM
Selah Sue / JB Mondino

O disco de estreia de Selah Sue já vendeu mais de 720 mil cópias na Europa
Foto:  Selah Sue  /  JB Mondino


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