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Itapema FM  | 02/08/2013 16h23min

Cat Stevens converteu-se ao islamismo e mudou de nome porque quase morreu; saiba mais curiosidades sobre o músico

O músico também já se envolveu em polêmica por suposto apoio à pena de morte

Marcelo Perrone  |  marcelo.perrone@zerohora.com.br

Yusuf Islam vem ao Brasil para três show em novembro - dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro. Conheça algumas curiosidades sobre a vida e obra do músico, antes chamado Cat Stevens:

— Morou no Rio em 1973, quando integrou o time de artistas britânicos que buscaram aliviar em outras paragens a mordida do fisco. No Brasil ele compôs o álbum conceitual Foreigner (1973), gravado na Jamaica.

— Duas experiência traumáticas fizeram Cat Stevens ficar próximo da morte e o aproximaram da espiritualidade. Uma tuberculose, em 1969, e um afogamento, em 1976. Ele visitava um amigo na praia de Malibu, Califórnia, quando foi tragado pelo mar. Lembra de ter dito prestes a desfalecer: "Deus, se me salvar irei trabalhar para você". Uma providencial onda o devolveu à terra firme, o que ele interpretou como um sinal a ser seguido. Após estudar profundamente diversas religiões, encontrou a luz no Alcorão, o livro sagrado islâmico.

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— Cat Stevens doou boa parte da fortuna que ganhou com mais de 40 milhões de discos vendidos a obras filantrópicas e gravou apenas discos com canções e mensagens religiosas após sua conversão ao islamismo.

— Envolveu-se em polêmica em 1989 por conta de seu suposto apoio à sentença de morte (fatwa) imposta ao escritor britânico Salman Rushdie, acusado por radicais islâmicos de cometer blasfêmia no livro Versos Satânicos. Alegando ter sido mal interpretado em uma entrevista, afirmou: "As leis islâmicas não devem se impor às leis do país em que vive um mulçumano."

— Por conta dessa polêmica com Rushdie, a cantora Natalie Merchant, do grupo 10,000 Maniacs, que havia gravado um cover de Peace Train no disco In My Tribe (1987), pediu para a gravadora retirar a música em novas cópias do álbum.

— Após os ataques terroristas do 11 de setembro de 2001, manifestou-se dizendo-se horrorizado e contra o ataque a pessoas inocentes. Afirmou que nenhum seguidor da fé islâmica poderia tolerar a ação. Citou trechos do Alcorão contrário a morte de inocentes, orou pelas vítimas e participou de evento cantando Peace Train em público pela primeira vez em mais de 20 anos.

— Participa e financia diferentes causas humanitárias e educacionais por todo o mundo e estimula a divulgação no Ocidente dos aspectos humanistas e pacifistas de sua fé.

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