| 02/08/2013 12h33min
Um abraço simbólico em torno da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, na manhã desta sexta-feira, marcou o protesto pelos dois anos de interdição da unidade em Joinville. Infiltrações, rachaduras e fios desencapados levaram a Vigilância Sanitária a fechar o local em agosto de 2011.
A manifestação foi organizada pela Associação dos Amigos da Casa da Cultura, criada depois que o espaço foi interditado e os alunos passaram a ter aulas em locais improvisados. Segundo o presidente da associação, José Alves, há casos de alunos que desistiram dos estudos porque as atividades passaram a ser praticadas em locações sem a mesma estrutura.
—As aulas de dança e de música, por exemplo, ocorrem em locais diferentes. Isto exige deslocamento, é desmotivador—, aponta.
Segundo o diretor executivo da Fundação Cultural de Joinville (FCJ), Joel Gehlen, que também participou do abraço simbólico, há duas frentes em andamento para garantir a desinterdição da Casa da Cultura. A licitação para a reforma do telhado da unidade, conforme Joel, foi concluída na última terça-feira.
A previsão é de que na próxima segunda a empresa escolhida comece os trabalhos e termine as obras dentro de um mês. Outra frente, segundo o diretor executivo, se concentra nas demais obras de reforma. Um aditivo será feito no contrato firmado com a mesma empresa que tocava as obras para que sejam feitas readequações de segurança, como mudanças em portas e sinalizações.
De acordo com Joel, há medidas obrigatórias que não estavam previstas no projeto anterior.
A manifestação foi organizada pela Associação dos Amigos da Casa da Cultura
Foto:
Salmo Duarte
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